terça-feira, 30 de dezembro de 2014

2015: i'm gonna make you awesome




Acredito que seja mal geral nesta altura do ano, mas estou cheia de vontade de olhar 2015 nos olhos e fazer cumprir todos os meus desejos e resoluções.

Aqui estão elas:

  1. Carregar menos vezes no "snooze" (esta e as próximas duas transitam de 2014 directamente para 2015, embora já vá conseguindo cumpri-la com maior rigor)
  2. Acordar mais cedo
  3. Deitar mais cedo
  4. Passear mais aos fins-de-semana
  5. Ir fanzendo as tarefas domésticas ao longo da semana (não deixar tudo para o fim-de-semana)
  6. Resistir (ainda mais) aos impulsos consumistas
  7. Dar mais atenção ao meu querido marido
  8. Fazer mais programas com amigos
  9. Dar atenção aos pais e sogros
  10. Acabar o livro
  11. Montar o meu negócio
  12. Não baixar os braços. Nunca.
  13. Preocupar-me menos com coisas que não importam
  14. Cuidar mais (e melhor) de mim
  15. Ser feliz. Sempre.
Let's go 2015. I'm gonna make you AWESOME!



quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Estado de espírito de fim de ano


A tentar pôr em prática... Principalmente o ponto 6). A tentar pôr em prática as resoluções para o novo ano... antes de acabar o ano velho! E a pôr um ponto final nas desculpas e na angústia: "pensar menos e fazer mais" é o lema para este final countmdown de 2014.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

New York State of Mind




Acho que conheci o verdadeiro significado da expressão "de cortar a respiração" quando cheguei a Nova Iorque. Mais precisamente quando saí da estação de metro em Madison Square Garden e que a cidade me caiu ao colo... Bem, na verdade, abalroou-me.

Claro que já tinha visto a cidade em filmes, claro que já tinha visto a cidade em séries, mas ainda assim nunca pensei que me fosse sentir tão pequena como senti quando saí daquela estação de metro. As cores, as luzes, os cheiros, os barulhos, os movimentos, os edifícios, as pessoas de um lado para o outro é algo que só se percebe realmente depois de se estar lá, a viver aquilo, a ser parte daquilo. Na primeira noite, depois de jantar e dar uma volta em Times Square cheguei ao hotel, que ficava naquela zona, e estava fisicamente atordoada: ourada, enjoada e a sentir que o chão me fugia dos pés. Nunca me tinha acontecido semelhante. Também podem ter sido efeitos do jet lag, é certo, mas a verdade é que me senti assim todos os dias que lá estive e apenas à noite, quando chegava ao quarto.




A cidade mexeu mesmo comigo. Passei cinco dias num estado de "wow" constante: o Rockefeller, o Empire State Building, o Chrysler, Central Park, a ponte de Brooklyn, o Ground Zero, a Fifth Avenue, a Victoria's Secret, o Macy's, a Broadway, Times Square, o nosso quarto no CitizenM... Tudo era motivo de espanto, tudo me deixava com um brilhozinho nos olhos. E as pessoas? Até as pessoas, que achava eu seriam antipáticas, eram super simpáticas e prestáveis. Não me cruzei com um único americano antipático.

Nova Iorque não se descreve, Nova Iorque vive-se. E eu espero ter oportunidade de lá ir viver mais uns dias de sonho, daqui a uns anos (não muitos, espero).




quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Getting in the mood for...


...Christmas!


Verbos a pôr em prática este fim-de-semana: enfeitar, decorar, descansar, sofazar... "natalizar".

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

"O" dia. O dia mais feliz da minha vida.


Demorei a escrever este post porque me faltavam as palavras. As palavras para descrever, as palavras para agradecer, as palavras partilhar. Hoje, dois meses depois continuam a faltar, mas sei que é melhor pôr mãos à obra, sob pena do passar do tempo me fazer esquecer algum pormenor. Assim sendo, vou retroceder dois meses, para aquele que foi o dia mais feliz da minha vida.

Sonho. É a palavra que melhor descreve o dia do nosso casamento. Foi a perfeição de manhã à noite.

Na noite anterior ao casamento dormi pouco, mas bem. Acordei muito antes do despertador tocar, quando ainda não eram bem 7H30. A primeira preocupação foi abrir a persiana e espreitar o tempo - na quinta-feira tinha chovido torrencialmente, trovejado furiosamente e tinha estado o tempo mais cinzento, feio e triste de que havia memória num dia de Setembro. Estava sol! Sorri muito, bati palmas e dei graças a Deus por ter ido com a minha mãe, na sexta-feira, a Vila do Conde, oferecer ovos à Santa Clara. Voltei para a cama e entreti-me a ver emails de quem estava longe e já desejava que o dia fosse mágico e a ler mensagens das minhas queridas Damas de Honor, preocupadas com o estado de ansiedade da noiva.

Curiosamente, a noiva - eu! - estava zero nervosa. Estava feliz, sorria muito. (Acho que sorri o dia inteiro!). Só queria que fossem 16H00 para ver o noivo e concretizar o sonho que planeávamos há já mais de um ano - casar!

Por volta das 9H00 saí para o cabeleireiro onde a minha querida Ana me tratou tão bem como de costume. Acho que foi aí que me comecei a sentir como uma princesa. O penteado ficou per-fei-to! Melhor do que na prova ou do que em qualquer imagem de inspiração que tivesse visto no Pinterest.

Rumei à casa onde tinha dormido pela última vez (sim, fomos antiquados e só começamos mesmo a viver juntos depois do casamento!) e onde me iria maquilhar e vestir. Pelo caminho recebo uma chamada da maquilhadora a dizer que está atrasada - Ok, sem stress! Estava imperturbável nesse dia e nada abalava a minha felicidade. Pelo caminho fui buscar uma das Damas de Honor e vê-la linda e maravilhosa só me deixou ainda mais feliz.

Cheguei a casa e as minhas queridas mãe e cunhada já estavam prontas e à minha espera. À minha espera estavam também uns salgadinhos. Pestiquei qualquer coisa, não por fome mas por saber que só iria comer dali a muiiiitas horas. Começaram a chegar as queridas Damas de Honor, os avós, o irmão, o pai, os tios e depressa a casa virou reboliço. Eu? Continuava calma, serena e muito, muito feliz.

Entretanto chegaram os fotógrafos e, instantes depois, a maquilhadora. E a partir daqui o tempo começou a VOAR! A maquilhagem fez-se em menos de nada, num ambiente muito descontraído - só eu, a maquilhadora e os fotógrafos, sem grande confusão à minha volta. Vesti-me com ajuda da mãe e das Damas de Honor e foram disparados mais uns quantos flashes (ainda não há fotos, mas estou cada vez mais ansiosa por poder vê-las! as expectativas estão altíssimas!). Sentia-me uma verdadeira princesa, num vestido maravilhoso. Daí a nada estava enfiada num carro clássico, branco e lindo, e a caminho da quinta, onde se iria celebrar a missa e o copo d' água.

Tinha trocado meia dúzia de mensagens com o noivo de manhã e já só queria vê-lo, abraçá-lo e ter a certeza que aquele dia estava mesmo (e finalmente!) a acontecer. À medida que o carro andava o meu coração batia cada vez mais depressa e, agora sim, sentia os nervos tomarem conta de mim. Tinha de fazer um esforço mental grande para impedir o meu corpo de tremer. Chegados à quinta tive de fazer um inesperado compasso de espera no carro já que o Sr. Bispo que ia celebrar a cerimónia ainda não tinha chegado. Mais de dez minutos depois, - que a mim me pareceram uma vida! - quando disseram que já estava tudo pronto para a minha chegada, sentia o coração na boca.

Meninos das flores, padrinhos (no meu caso, a minha mãe e o meu avô querido), damas de honor e, de braço dado com o meu pai - que não chorou tanto como estava à espera! - respirei fundo  e comecei a caminhar. Fiz questão de não olhar para nenhum dos convidados pois sabia que se o fizesse ia começar a chorar desalmadamente. O meu coração batia como nunca e eu só queria chegar ao pé do meu porto seguro - o homem da minha vida.

Estás linda...linda! - foi o que ele sussurrou ao meu ouvido assim que me viu e já não consegui segurar mais as lágrimas, que começaram a escorrer-me pela cara e não pararam praticamente durante toda (!) a cerimónia. A cerimónia foi de sonho! O cenário, a tenda, as cadeiras, as flores, o tapete de relva, os puffs, foi tudo de uma perfeição indescritível. E a música? De cada vez que a Ana Celeste começava a cantar e chorava (ainda mais) emocionada. Estava a viver um verdadeiro sonho encantado.

Com o fim da cerimónia veio também o fim dos nervos. Estava feliz, nas nuvens, sentia-me a levitar. Chuviscou mesmo no final da cerimónia, enquanto subíamos para o local dos aperitivos, na parte de cima da quinta. Casamento molhado, casamento abençoado (pelo menos assim espero)!

Cumprimentar a família, abraçar os amigos, respirar fundo, descontrair e aproveitar. Na comida nem tocamos, de tão ocupados que estávamos a celebrar (sim, acho que o termo correcto é mesmo este), rodeados de amigos, num verdadeiro ambiente de festa. O nosso amigo Sérgio foi irrepreensível na play-list escolhida e o ambiente foi de total descontracção, com muitas selfies à mistura. Fizemos, claro, uma pausa para tirar fotografias, mas foi tudo rápido porque prescindimos daquelas fotografias individuais com os convidados. Quisemos que as pessoas se divertissem à grande e que não perdessem tempo em filas só para tirarem uma fotografia "pré-formatada" connosco.

A música que escolhemos para entrar na sala do copo d'água não podia ser mais adequada - Love Never Felt So Good. Era mesmo aquilo que sentia. A animação foi uma constante o resto da noite. A playlist do Sérgio foi, mais uma vez, perfeita e os nossos amigos foliões estiveram à altura e o facto de o gin ter acabado é um bom indício da festa que reinou a noite toda. O photobooth que escolhemos fez o maior sucesso e o momento do corte do bolo, com a largada de cento e tal balões iluminados, foi mágico. Toda a decoração da sala estava linda - simples, mas saída de um livro de princesas.

Dançamos muito e rimos ainda mais. Já passava das 5h00 da manhã quando saímos da quinta, com os últimos convidados quase a terem de ser corridos ao pontapé. A noite de núpicias foi passada no hotel Boa-Vista, na Foz. Estava estoirada quando finalmente cheguei à cama e ao mesmo tempo leve e feliz, como se tivesse passado o dia fora do meu corpo, a viver um sonho.

Desde aí tenho andado num estado quase constante de felicidade. Sinto-me embriagada de amor... Só me apetece estar no mimo de casa, no conforto do lar.

Mais do que na memória, o dia 20 de Setembro de 2014 estará para sempre gravado no meu coração. E já lá vão dois meses.

Parabéns, meu amor. E obrigada.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

...and she said YES!


15 dias. Faltam 15 dias para "O" dia. 15 dias e a vida muda. E vai ser tão bom.
15 dias e juro que sinto o coração a querer saltar-me pela boca.
15 dias e já não durmo, nem penso noutra coisa.
15 dias e tentar não ter um colapso nervoso entretanto.
15 dias e mudanças ainda por fazer.
15 dias e tanto material por acabar e por imprimir.
15 dias para começarmos a nossa família.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Do talento ou da falta dele


Às vezes olho à minha volta e vejo-me rodeada de pessoas talentosas. Com um jeito abismal para uma coisa (e, por vezes, mais do que uma) que a mim me parece sempre tão complexa e que acaba sempre por me fascinar. O meu irmão, por exemplo, tem um talento tremendo para tudo o que envolva computadores e tecnologias (e não, não estudou informática nem nada que se pareça) e para as ciências - bichos e plantas é com ele. Tenho amigas de economia com um jeitaço para o marketing. Tenho amigas dadas à culinária, dadas à arte, dadas à música, dadas à moda, com talentos que se vêem a milhas. Estar, quase diariamente, diante de pessoas com tanto talento e tanto potencial faz-me muitas vezes duvidar de mim... Elas com tanto jeito para coisas, aos meus olhos, tão complexas e eu sem nenhum talento particular, sem nada que, à primeira vista, me distinga dos demais.

Julgo que se poderia dizer que o meu talento é escrever. Mas será mesmo um talento? É que, melhor ou pior, toda a gente sabe escrever. Sempre disse, desde pequena e depois de me passar a panca do querer ser bailarina-veterinária-professora, que queria ser escritora. Não por achar que seria famosa ou rica mas porque sempre adorei ler, li centenas de livros quando era criança/adolescente e mesmo agora, embora não com tanta frequência quanto desejaria, continuo a ler sempre que posso. Os livros sempre foram um escape, uma maneira de conhecer outros sítios, outras vidas (ainda que fictícias), outras formas de pensar e outras realidades. Os livros eram uns amigos, uma companhia e, de forma mais ou menos consciente, sempre me senti grata aos autores dos livros que me foram acompanhando por me permitirem ter essa sensação de escape e poder proporcionar a outros esse tipo de experiências foi o que me levou a sempre ter querido ser escritora. A isso aliou-se o gosto pela escrita que sempre funcionou para mim como uma catarse, sempre foi uma parte importante da minha rotina - perdi a conta à quantidade de diários que escrevi em miúda - e que sempre me serviu de alavanca à criatividade.

Mas questiono-me tantas e tantas vezes se isto será um talento, se será realmente o meu talento ou se, pelo contrário, não o é de todo. Porque tenho tanto para dizer, tanto para contar que me sinto muitas vezes assoberbada e as palavras não fluem no teclado ou na caneta como fluem na minha cabeça ou quando fecho os olhos. E são estes bloqueios, demasiado frequentes, que me fazem muitas vezes questionar se este talento poderá mesmo vir a ser o meu. Se não for não vou saber o que fazer. Se não for este o meu talento, não me vai sobrar mais nada.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Da arte do desapego



Cada vez mais me apercebo que há uma certa arte no desapego, no deixar partir aquilo (ou aquele(s) ) que não nos faz(em) bem. É algo que se treina, que se pratica e que, com o hábito, se aperfeiçoa. Eu, que sempre fui agarrada a tudo na minha vida - das pessoas às coisas - tenho percebido que me é cada vez mais fácil descartar o que é supérfluo, o que está a mais, as pedras no sapato desta vida. Perceber que não preciso que cada uma das pessoas com quem convivo diariamente faça parte da minha vida privada e ter a capacidade de virar costas a quem não interessa, a quem vive afogado em inveja e pronto a magoar o próximo, assim, sem motivo aparente. Em dois anos, esta arte, a do desapego,  já me levou a deixar ir duas pessoas que até então eram peças importantes na minha vida e, estranhamente, embora com menos gente, a minha vida ficou mais preenchida. Mais preenchida de carinho, mais preenchida de certezas de não precisar de muito para ter muito.
Esta arte do desapego é a arte do não querer saber. Ou por outra, do só querer saber do que nos faz bem.
É a arte de crescer.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Uma semana de Rufus



Ainda me custa a acreditar que seja verdade, mas aconteceu. Na semana passada abandonaram este fofinho à porta do meu trabalho. Era tão pequenino que cabia numa palma de uma mãe e ainda nem tinha os olhos abertos.
Adoptei-o assim que olhei para ele.
Na primeira consulta, a veterinária não conseguiu dizer que raça irá ser ou que porte irá ter. Na próxima terça volta lá e pode ser que já haja novidades.
Para já tem de beber leite pelo biberão, de três em três horas, e não me deixa dormir de noite. Mas depois olho para ele e esqueço as noites em claro.
Chama-se Rufus, abriu os olhos no domingo, pesa pouco mais de 650 gramas e é o cão mais fofinho de que há memória.
Sê bem-vindo à família, pequenote!

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Das amizades de uma vida



O fim das minhas séries "de sempre" tem sempre este efeito em mim. Um misto de melancolia, tristeza e de "já acabou? e agora?".
Habituamo-nos às personagens, aos ambientes, às histórias... Pelo menos comigo é assim que funciona.
Ontem vi o último episódio de How I Met Your Mother. Nove temporadas nove anos depois foi impossível não me identificar com aquele grupo de cinco amigos. E foi impossível não colar as vidas daqueles cinco à minha vida e ao meu grupo de amigos.
Fiquei na cama, a dar voltas e voltas, e a pensar se a vida nos ia acabar por afastar uns dos outros e percebi que isso só acontece se deixarmos. A vida somos nós que a fazemos e acho que temos um acordo tácito de estarmos sempre disponíveis uns para os outros, quanto mais não seja nos grandes momentos. Foi com este pensamento, e de coração quente, que ontem adormeci.

You've got to be there for the big moments.


terça-feira, 1 de abril de 2014

S. Pedro, este post é para ti

Quem está farta de chuva??? EUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU (e toda a gente!)!


Até sou uma pessoa que convive bem com a chuva. Aliás, até sou uma pessoa que gosta de chuva. Mas, porra!, já levamos com chuva há praticamente quatro meses. Ininterruptamente. CHEGAAAAAAAAA! Até eu, rain lover assumida, estou farta fartinha! Cada coisa a seu tempo e estamos na PRIMAVERA que, para o caso de já não te lembrares, é a estação do sol brilhar, das flores brotarem e dos passarinhos chilrearem.
Já não se aguenta a chuva e já não se aguenta o mau humor e estado depressivo generalizado por causa da chuva.
Portanto acerta - de vez! - o teu calendário e manda vir a Primavera. O povo precisa.



sexta-feira, 28 de março de 2014

Ponto de situação

Ora bem, uma vez que estamos quase no final de Março (bela Primavera que estamos a ter, hein?), está na altura de fazer o ponto da situação das resoluções para o Ano Novo, só assim naquela de não perder o fio à meada e de ver até que ponto já me desleixei.

  1. Carregar menos vezes (muito menos vezes!) no "snooze" - curiosamente, mal o sol deu o ar de sua graça, passei a acordar muito mais cedo, sem despertador e com o triplo da energia... Sol, quando quiseres aparecer novamente, serás muito bem-vindo.
  2. Acordar mais cedo - idem aspas.
  3. Deitar mais cedo - durante uns dias consegui adormecer mais cedo, mas quando me ponho a ver séries é difícil arrancarem-me o computador da frente.
  4. Passear mais (e resistir ao chamamento do sofá) aos fins-de-semana - já não me lembro o que é passar a tarde no sofá (ai, que saudades!) portanto palmas para mim.
  5. Gastar menos dinheiro em roupa (50€/mês será o meu limite, de agora em diante) - pensava eu que com as despesas do casamento ia poder continuar a comprar roupa desenfreadamente? Louca, é o que sou.
  6. Levar a dieta, iniciada ontem, até ao casamento ("pausas" permitidas: Páscoa e aniversários) - os jantares têm sido saudáveis, mas alguns almoços nem tanto. É uma mudança em curso.
  7. Dedicar-me a sério, e em força, aos três projectos que tenho em stand-by há demasiado tempo - um deles a andar, os outros dois nem por isso.
  8. Procurar um novo desafio (e melhor, que ninguém quer mudar para pior, verdade?) - em stand-by pelo menos até Novembro 2014.
  9. Não me tornar numa bridezilla - tirando algumas crises momentâneas acho que sou muito pacífica.
  10. Ser mais paciente e tolerante - esforços nesse sentido.
  11. Pensar menos (pode parecer parvo, mas não é, trust me) - pensar? mal alguém tem tempo para pensar?
  12. Preocupar-me menos com coisas que não importam - done!
  13. Não baixar os braços. Nunca. - never!
  14. Ser melhor filha, namorada, irmã e amiga. - esforços feitos nesse sentido.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Casal 'Francesinha'


Sabes que tens urgentemente de parar de comer como uma lontra quando, uma vez por semana, vão almoçar a determinado sítio e a empregada de mesa já nem vos leva a carta à mesa porque já sabe que vão pedir francesinha. Com ovo. E batata frita.

Mas ontem foi a minha última francesinha - até porque com o peso na consciência nem me caiu bem. A minha última nos próximos dois meses. Parece-me um período razoável.

Operação-Verão-2014 e Operação-Noiva-Linda-e-Magra começa A-G-O-R-A.

terça-feira, 25 de março de 2014

Seis? Seis? SEIS?!


Na verdade já não são seis, já são seis menos cinco dias. A minha vida está prestes a mudar e, embora tenha a certeza de que será uma mudança para melhor, dou por mim muitas vezes a pensar que vou ter saudades. Saudades da minha cama, do meu quarto, da minha rotina em casa dos meus pais (e dos meus pais, obviamente!). Já dou por mim a pensar, com nostalgia, em todas as memórias que tenho da e naquela casa: nos Natais, nos almoços de domingo, nas festas de aniversário, nas desilusões que a minha almofada já afagou, nas manhãs preguiçosas de domingo com o cão aos pés da cama (ou, na verdade, todas as manhãs!) e das noites em que, por estar doente, podia "expulsar" o pai da cama e ficar a dormir com a mãe.
Já tenho saudades e ainda nem me fui embora. Ainda tenho seis (menos, vá) para aproveitar a "casa dos papás" mas, no fundo, sei que estou ansiosa por criar novas memórias e rotinas com o homem da minha vida.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Her Secrets #3



Acho que não te digo vezes suficientes o quanto gosto de ti. Já te disse, hoje, o quanto que te amo? Amo-te do fundo do coração. É provavelmente dos maiores clichés de que há memória, mas a verdade é que te amo. Tanto que me doem as entranhas quando sei que, por algum motivo, estás mal. Tanto que fico de mau humor quando não podemos estar juntos todos os dias. Tanto que sinto uma felicidade imensa quando me dás um daqueles abraços apertados. Tanto que coro, pelo menos por dentro, quando me beijas a testa. Tanto que sinto uma paz tremenda quando durmo ao teu lado. Tanto que as nossas discussões me magoam fisicamente. Tanto que só penso na sorte que tivemos por nos termos encontrado.
Desde que te conheci, aliás, desde o instante em que te vi, há oito anos atrás, soube que era de ti que precisava. É tão nítida a visão que tenho do nosso futuro juntos. Do nosso casamento, dos nossos filhos e, sobretudo, da nossa felicidade, que será uma constante nas nossas vidas, tenho a certeza.
Obrigada por me amares, por me fazeres sentir uma princesa e por fazeres de mim uma mulher feliz.
Já agora, já disse que te amo?

quinta-feira, 13 de março de 2014

Da série "odeio pessoas"



Cada vez mais chego à conclusão que o ser humano no geral me irrita. Há espécimes que dão mesmo vontade de esganar... Como por exemplo, as pessoas que criam intermináveis filas de trânsito por que fazem questão de abrandar para ver um acidente, que por acaso aconteceu. Na faixa ao lado. Em sentido contrário. Andem para a frente com as "charruas", POR FAVOR.
Uma pessoa até acorda bem disposta de manhã, com o sol e tal, mas depois depara-se com quilómetros de fila causados pelo infortúnio dos outros que se espatifaram e vá, aborrece-se.
Damn you people!

segunda-feira, 10 de março de 2014

"Éloooouuuuu" ou episódios de uma escapadinha de fim-de-semana

O último fim-de-semana - um dos poucos que iremos ter livres, até ao casamento - foi aproveitado para ir conhecer Sintra. Que falha conhecer tantas cidades por esse Mundo fora e nunca ter ido a Sintra.
A palavra que mais vezes me ocorreu, ao longo do fim-de-semana, foi "breathtaking". Assim mesmo, em inglês e tudo. A Quinta da Regaleira é dos sítios mais bonitos que já visitei em Portugal. Tanto romance, tanto mistério, tanta beleza num só local. Lindo! E desconfio que não explorámos aquilo a cem por cento...!
Mas adiante.
Saímos da Regaleira e fomos ao Castelo dos Mouros. Vistas maravilhosas, um vento absurdo e um pé torcido depois (nada de grave, cinco minutos depois já estava fina), seguimos para o Palácio da Pena, que também estava em pulgas para visitar.
Tudo espectacular... o sol, os jardins, o palácio em si, as vistas e siga visitar o interior do palácio. Quartos e mais quartinhos e salas e salinhas e eis que nos deparamos com uma pequena capela, na sala seguinte. Entrámos, no maior dos silêncios (sou bastante silenciosa neste tipo de visitas... acho que estar sempre a falar é um entrave na absorção da beleza do que os meus sentidos vêem, cheiram, ouvem, etc.). Lá ia eu embrenhada com os meus pensamentos quando um segundo depois de pôr um pé na capela uma senhora/jovem (nem consegui perceber para ser franca), um metro e meio de pessoa, vestida de vermelho, funcionária do palácio (há sempre um(a) por sala) irrompe um muitíssimo irritante e demasiado audível (foi um grito, vá) "hello", que soou assim "ÉLLLLOOOOOUUUUU", na voz mais fina e estridente que há memória - e olhem que se há coisa que a minha voz nasalada me deu foi uma certa dose de tolerância para vozes chatas. Eu a aguentar as lágrimas e o riso, o homem com cara de "o que é que foi isto?!" e a mulher com cara de "então não ouviram este grito estridente? vou ter de repetir?". E nisto, antes que viesse daí outro ÉLLLOOOOOUUUU, o homem responde, a medo, um muito seco "boa tarde". E o que é que a senhora resolve fazer, como se não tivéssemos percebido a mensagem em inglês, irrompe um muitíssimo irritante e demasiado audível (foi mais um grito, vá), ali, na capela do D. Fernando II e da D. Amélia, "BOAAAAA TARRRRDEEEEEE". Eu a conter lágrimas e riso, o homem a ponderar fugir da capela - sim, que entretanto ainda não tínhamos passado da entrada - e a o meio metro de pessoa vestida de vermelho pergunta:
- "entãoooo, de onde sãaaaaooo?" - perguntas senhores? a pessoa de vermelho resolveu fazer perguntas! porquêêê? era o Senhor a testar os meus limites!
- "Porto" - assim, curto e grosso. 
- "aiiiii fico tão feliz por estarem aquiiiii!!! hoje já tivemos muitas visitas do Porto. aiiii, que bommmm"
Já não aguentava mais, peguei no homem pela mão e fui-me rir - disfarçadamente - para o interior da capela.
O Palácio da Pena é lindo e o meio metro de pessoa vestida de vermelho tornou aquela manhã/início de tarde inesquecível. Choro a rir só de me lembrar. Mesmo.

E se a senhora fosse antes trabalhar para a Quinta da Regaleira e gritasse ÉLLLOOOOUUUUU do fundo do Poço Iniciático lá para cima? Hein? Priceless, aposto.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Her Secrets #2

Plantou um dos cadeirões da sala mesmo em frente à porta de casa. Ia ser a primeira coisa que ele ia ver mal abrisse a porta. Estava num daqueles dias em que o odiava quase tanto quanto o amava. Como era possível odiar e amar tanto alguém? Não sabia. Os anos passavam e ela continuava sem perceber. Mas estava disposta a canalizar tamanhas energias para algo positivo. Ia ser a primeira coisa que ele ia ver mal abrisse a porta. Ela, sentada no cadeirão, os olhos muito verdes sobressaíam na maquilhagem negra e os lábios vermelhos pareciam mais carnudos que nunca, no seu trench-coat bege, só com lingerie por baixo.
Estava farta do drama e das discussões, das indirectas e das chatices. Ia resolver as coisas com a sua melhor arma: a sedução.
Ninguém a podia acusar de não ser sensual. Ele não a podia acusar de não ser sensual, só o fazia porque sabia que era (mais) um duro golpe na sua auto-estima. Era linda e qualquer homem que a via ficava instantaneamente enfeitiçado. Poderia ter qualquer um, mas só o queria a ele. Ele quem nem a valorizava. Odiava-o. Odiava-o por tanto o amar.
Ouviu a chave rodar na fechadura e pensou: "que comece a brincadeira".

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Her Secrets #1

Olhava para o que tinha feito com um misto de alívio, nojo e ódio. Nunca o tinha odiado tanto como naquele momento. O momento em que ele deixou de ser o seu "salvador", o seu príncipe encantado, para ser a pessoa que a fez regredir dez anos, para ser a pessoa que a magoara àquele ponto.
Odiava-o, a ele, o seu amor, e tinha nojo de si própria. Nojo por ser fraca e se deixar afectar daquela forma. Mais uma vez. Ao fim de tantos.
Mas sentia alívio porque, apesar de tudo, a dor física fazia-a esquecer que, por dentro, estava morta.
Via o sangue escorrer-lhe dos pulsos para o vestido branco - o preferido dele! - e sentia um misto de alívio, nojo e ódio.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Current feeling.

Há dias em que a linha que separa o amor do ódio é mesmo muito ténue.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Let's go!

Serve o presente post para confessar que não me tenho portado nada, nada bem. Ah e tal, resoluções de ano novo, e "este ano é que vai ser diferente", "este ano é que as vou cumprir", "este ano é que vou deixar de ser «preguiçosa»". Humm, não. Até ver tenho sido mais desleixada do que em qualquer outro "ano novo".

Do post das resoluções para 2014 os pontos 1), 2) e 3) têm sido cumpridos com algum rigor. O 4) e 5), até ver, estão esquecidos.
A dieta do ponto 6) só não foi cumprida durante uma semana, por motivos de força maior, mas hoje voltei à carga.
O ponto 7) é onde "a porca torce o rabo". Há vontade de me agarrar aos tais projectos com unhas e dentes mas depois, vai-se a ver, e o dia acaba e eu tornei a adiar para "amanhã". Que ganas! Que raiva que isto me dá! Mas, bolas!, desta semana não há-de passar.
Os pontos 8) a 14) são work in progress, a cumprir - e manter! - ao longo de todo o ano.

Let's go! No more excuses!

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Bonjour, 2014!

Com uma semana de atraso, mas aqui ficam as resoluções para 2014:


  1. Carregar menos vezes (muito menos vezes!) no "snooze"
  2. Acordar mais cedo
  3. Deitar mais cedo
  4. Passear mais (e resistir ao chamamento do sofá) aos fins-de-semana
  5. Gastar menos dinheiro em roupa (50€/mês será o meu limite, de agora em diante)
  6. Levar a dieta, iniciada ontem, até ao casamento ("pausas" permitidas: Páscoa e aniversários)
  7. Dedicar-me a sério, e em força, aos três projectos que tenho em stand-by há demasiado tempo
  8. Procurar um novo desafio (e melhor, que ninguém quer mudar para pior, verdade?)
  9. Não me tornar numa bridezilla
  10. Ser mais paciente e tolerante
  11. Pensar menos (pode parecer parvo, mas não é, trust me)
  12. Preocupar-me menos com coisas que não importam
  13. Não baixar os braços. Nunca.
  14. Ser melhor filha, namorada, irmã e amiga.

Lembrei-me entretanto de outra resolução: tratar (mais e) melhor de mim. Isto é, maquilhar-me mais vezes e andar mais arranjadinha, já que das olheiras não há quem me salve - estão cá, todos os dias, batidinhas - ao menos que evite a cara de zombie e os dias em que me sinto um pequeno texugo.

E desengane-se quem julga que cumprir estas resoluções vai ser fácil! A ver vamos! 



quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Au revoir, 2013!



Ano novo e hora de passar 2013 em revista... Coisa que, aliás, já devia ter feito, mas andei muito ocupada a (tentar) preparar um réveillon de arromba.

E o que me trouxe 2013? Ora bem... 
Foi em 2013 que ganhei mais um grau académico. Com momentos bons e outros de completo desespero, lá consegui acabar o mestrado. Depois de muito trabalho e de muitas horas roubadas ao sono, a 17 de Dezembro consegui alcançar (mais) uma meta.
Foi em 2013 que fiz questão de por fora da minha vida quem não interessava e quem não me respeitava e, em troca, o universo "deu-me" uma nova amiga, daquelas que, desconfio, são para a vida.
Foi em 2013 que aprendi a ser mais calma, menos ciumenta e mais tolerante. Pelo menos assim espero, embora saiba que ainda há trabalho a fazer neste departamento.
Foi em 2013 que percebi que não me posso acomodar. Está na altura de mudar de vida e de crescer. Profissionalmente falando.
Foi em 2013 que decidi que em 2014 me ia dedicar a três grandes projectos que andam na gaveta dos sonhos há demasiado tempo.
Foi em 2013 que me afastei de tudo o que era acessório na minha vida e me foquei naquilo e, sobretudo, naqueles que são realmente importantes.
Foi em 2013 que tive saudades dos meus amigos, como nunca tinha tido até então. Mas é bom saber que, de cada vez que estamos juntos, é como se o tempo recuasse e eles nunca tivessem ido embora da minha beira.
Foi em 2013 foi o ano em que tive o Verão da minha vida, com tudo a que se tem direito: praia, passeios, amor, amigos, dançar toda a noite, etc.
Foi em 2013 que no final do Verão, quando pensava as férias não poderiam ser melhores, o meu namorado apanhou um avião e me fez a maior surpresa de todas.
Foi em 2013 que fiquei noiva.

As expectativas para 2014 estão altíssimas. Segue-se o post (também atrasado) das resoluções para este ano.