sexta-feira, 28 de março de 2014

Ponto de situação

Ora bem, uma vez que estamos quase no final de Março (bela Primavera que estamos a ter, hein?), está na altura de fazer o ponto da situação das resoluções para o Ano Novo, só assim naquela de não perder o fio à meada e de ver até que ponto já me desleixei.

  1. Carregar menos vezes (muito menos vezes!) no "snooze" - curiosamente, mal o sol deu o ar de sua graça, passei a acordar muito mais cedo, sem despertador e com o triplo da energia... Sol, quando quiseres aparecer novamente, serás muito bem-vindo.
  2. Acordar mais cedo - idem aspas.
  3. Deitar mais cedo - durante uns dias consegui adormecer mais cedo, mas quando me ponho a ver séries é difícil arrancarem-me o computador da frente.
  4. Passear mais (e resistir ao chamamento do sofá) aos fins-de-semana - já não me lembro o que é passar a tarde no sofá (ai, que saudades!) portanto palmas para mim.
  5. Gastar menos dinheiro em roupa (50€/mês será o meu limite, de agora em diante) - pensava eu que com as despesas do casamento ia poder continuar a comprar roupa desenfreadamente? Louca, é o que sou.
  6. Levar a dieta, iniciada ontem, até ao casamento ("pausas" permitidas: Páscoa e aniversários) - os jantares têm sido saudáveis, mas alguns almoços nem tanto. É uma mudança em curso.
  7. Dedicar-me a sério, e em força, aos três projectos que tenho em stand-by há demasiado tempo - um deles a andar, os outros dois nem por isso.
  8. Procurar um novo desafio (e melhor, que ninguém quer mudar para pior, verdade?) - em stand-by pelo menos até Novembro 2014.
  9. Não me tornar numa bridezilla - tirando algumas crises momentâneas acho que sou muito pacífica.
  10. Ser mais paciente e tolerante - esforços nesse sentido.
  11. Pensar menos (pode parecer parvo, mas não é, trust me) - pensar? mal alguém tem tempo para pensar?
  12. Preocupar-me menos com coisas que não importam - done!
  13. Não baixar os braços. Nunca. - never!
  14. Ser melhor filha, namorada, irmã e amiga. - esforços feitos nesse sentido.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Casal 'Francesinha'


Sabes que tens urgentemente de parar de comer como uma lontra quando, uma vez por semana, vão almoçar a determinado sítio e a empregada de mesa já nem vos leva a carta à mesa porque já sabe que vão pedir francesinha. Com ovo. E batata frita.

Mas ontem foi a minha última francesinha - até porque com o peso na consciência nem me caiu bem. A minha última nos próximos dois meses. Parece-me um período razoável.

Operação-Verão-2014 e Operação-Noiva-Linda-e-Magra começa A-G-O-R-A.

terça-feira, 25 de março de 2014

Seis? Seis? SEIS?!


Na verdade já não são seis, já são seis menos cinco dias. A minha vida está prestes a mudar e, embora tenha a certeza de que será uma mudança para melhor, dou por mim muitas vezes a pensar que vou ter saudades. Saudades da minha cama, do meu quarto, da minha rotina em casa dos meus pais (e dos meus pais, obviamente!). Já dou por mim a pensar, com nostalgia, em todas as memórias que tenho da e naquela casa: nos Natais, nos almoços de domingo, nas festas de aniversário, nas desilusões que a minha almofada já afagou, nas manhãs preguiçosas de domingo com o cão aos pés da cama (ou, na verdade, todas as manhãs!) e das noites em que, por estar doente, podia "expulsar" o pai da cama e ficar a dormir com a mãe.
Já tenho saudades e ainda nem me fui embora. Ainda tenho seis (menos, vá) para aproveitar a "casa dos papás" mas, no fundo, sei que estou ansiosa por criar novas memórias e rotinas com o homem da minha vida.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Her Secrets #3



Acho que não te digo vezes suficientes o quanto gosto de ti. Já te disse, hoje, o quanto que te amo? Amo-te do fundo do coração. É provavelmente dos maiores clichés de que há memória, mas a verdade é que te amo. Tanto que me doem as entranhas quando sei que, por algum motivo, estás mal. Tanto que fico de mau humor quando não podemos estar juntos todos os dias. Tanto que sinto uma felicidade imensa quando me dás um daqueles abraços apertados. Tanto que coro, pelo menos por dentro, quando me beijas a testa. Tanto que sinto uma paz tremenda quando durmo ao teu lado. Tanto que as nossas discussões me magoam fisicamente. Tanto que só penso na sorte que tivemos por nos termos encontrado.
Desde que te conheci, aliás, desde o instante em que te vi, há oito anos atrás, soube que era de ti que precisava. É tão nítida a visão que tenho do nosso futuro juntos. Do nosso casamento, dos nossos filhos e, sobretudo, da nossa felicidade, que será uma constante nas nossas vidas, tenho a certeza.
Obrigada por me amares, por me fazeres sentir uma princesa e por fazeres de mim uma mulher feliz.
Já agora, já disse que te amo?

quinta-feira, 13 de março de 2014

Da série "odeio pessoas"



Cada vez mais chego à conclusão que o ser humano no geral me irrita. Há espécimes que dão mesmo vontade de esganar... Como por exemplo, as pessoas que criam intermináveis filas de trânsito por que fazem questão de abrandar para ver um acidente, que por acaso aconteceu. Na faixa ao lado. Em sentido contrário. Andem para a frente com as "charruas", POR FAVOR.
Uma pessoa até acorda bem disposta de manhã, com o sol e tal, mas depois depara-se com quilómetros de fila causados pelo infortúnio dos outros que se espatifaram e vá, aborrece-se.
Damn you people!

segunda-feira, 10 de março de 2014

"Éloooouuuuu" ou episódios de uma escapadinha de fim-de-semana

O último fim-de-semana - um dos poucos que iremos ter livres, até ao casamento - foi aproveitado para ir conhecer Sintra. Que falha conhecer tantas cidades por esse Mundo fora e nunca ter ido a Sintra.
A palavra que mais vezes me ocorreu, ao longo do fim-de-semana, foi "breathtaking". Assim mesmo, em inglês e tudo. A Quinta da Regaleira é dos sítios mais bonitos que já visitei em Portugal. Tanto romance, tanto mistério, tanta beleza num só local. Lindo! E desconfio que não explorámos aquilo a cem por cento...!
Mas adiante.
Saímos da Regaleira e fomos ao Castelo dos Mouros. Vistas maravilhosas, um vento absurdo e um pé torcido depois (nada de grave, cinco minutos depois já estava fina), seguimos para o Palácio da Pena, que também estava em pulgas para visitar.
Tudo espectacular... o sol, os jardins, o palácio em si, as vistas e siga visitar o interior do palácio. Quartos e mais quartinhos e salas e salinhas e eis que nos deparamos com uma pequena capela, na sala seguinte. Entrámos, no maior dos silêncios (sou bastante silenciosa neste tipo de visitas... acho que estar sempre a falar é um entrave na absorção da beleza do que os meus sentidos vêem, cheiram, ouvem, etc.). Lá ia eu embrenhada com os meus pensamentos quando um segundo depois de pôr um pé na capela uma senhora/jovem (nem consegui perceber para ser franca), um metro e meio de pessoa, vestida de vermelho, funcionária do palácio (há sempre um(a) por sala) irrompe um muitíssimo irritante e demasiado audível (foi um grito, vá) "hello", que soou assim "ÉLLLLOOOOOUUUUU", na voz mais fina e estridente que há memória - e olhem que se há coisa que a minha voz nasalada me deu foi uma certa dose de tolerância para vozes chatas. Eu a aguentar as lágrimas e o riso, o homem com cara de "o que é que foi isto?!" e a mulher com cara de "então não ouviram este grito estridente? vou ter de repetir?". E nisto, antes que viesse daí outro ÉLLLOOOOOUUUU, o homem responde, a medo, um muito seco "boa tarde". E o que é que a senhora resolve fazer, como se não tivéssemos percebido a mensagem em inglês, irrompe um muitíssimo irritante e demasiado audível (foi mais um grito, vá), ali, na capela do D. Fernando II e da D. Amélia, "BOAAAAA TARRRRDEEEEEE". Eu a conter lágrimas e riso, o homem a ponderar fugir da capela - sim, que entretanto ainda não tínhamos passado da entrada - e a o meio metro de pessoa vestida de vermelho pergunta:
- "entãoooo, de onde sãaaaaooo?" - perguntas senhores? a pessoa de vermelho resolveu fazer perguntas! porquêêê? era o Senhor a testar os meus limites!
- "Porto" - assim, curto e grosso. 
- "aiiiii fico tão feliz por estarem aquiiiii!!! hoje já tivemos muitas visitas do Porto. aiiii, que bommmm"
Já não aguentava mais, peguei no homem pela mão e fui-me rir - disfarçadamente - para o interior da capela.
O Palácio da Pena é lindo e o meio metro de pessoa vestida de vermelho tornou aquela manhã/início de tarde inesquecível. Choro a rir só de me lembrar. Mesmo.

E se a senhora fosse antes trabalhar para a Quinta da Regaleira e gritasse ÉLLLOOOOUUUUU do fundo do Poço Iniciático lá para cima? Hein? Priceless, aposto.