quinta-feira, 28 de julho de 2011

Saldos: amor e ódio *


"Verão é sinónimo de praia, sol, calor e de férias – para muitas pessoas – no entanto, para uma larga maioria das mulheres (onde eu me incluo, ai se incluo!) é também sinónimo de… saldos! Sim, eles estão aí! Eis que chegou a altura do ano que as mulheres, principalmente, mas não só, tanto anseiam e que leva o mulherio ao êxtase e/ou ao desespero.

(...)

Mas os saldos são também causadores de muita frustração: quem nunca foi aos saldos e viu uma peça de roupa que tinha comprado há menos de um mês por metade do preço e sentiu uma enorme vontade de apertar o pescoço a alguém que atire a primeira pedra.

(...)

É comum pensarmos “está tão barato, porque não?” e quando damos por ela chegamos à caixa para pagar e nem queremos acreditar no valor total dos nossos pequenos “miminhos”. Por isso, e sobretudo nesta altura em que a vida não está fácil para os comuns trabalhadores, naquele dia que reservarmos para ir aos saldos, há que fazer uma lista dos itens essenciais a comprar e não fugir a essa lista, verificar se as peças estão em boas condições para não comprar apenas por estar tão barato e pensar duas vezes se aquilo que se está prestes a pagar faz mesmo falta no armário ou se é só mais uma t-shirt amarela por entre as dez que já temos. Depois de um dia dedicado aos saldos, o melhor mesmo é mantermo-nos afastadas dos centros comerciais: não nos deixeis cair em tentação e livrai-nos dos saldos. Amén."


* (excerto da crónica publicada num jornal local algarvio)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Até já...

...Zara!
Vemo-nos daqui a uns minutos! Oh happy day :)

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Olha, querem ver que já estamos no Inverno e eu não dei por ela?

(*)

Querem ver que já estamos no Natal e eu nem dei pela passagem do Verão?

Pois que não, não fui enterrar os pés e as preocupações no areal da Costa Nova, apanhar sol e lambuzar-me com um delicioso cone de ovos moles. E porquê? Porque o excelentíssimo S.Pedro me declarou guerra. De manhã quando acordei estava um tempo feio que só ele. Resultado? Missão Costa Nova abortada e eu com desejos imensos de devorar o cone de ovos moles.


Claro que o senhor S.Pedro também não se ia ficar a rir. Dormi até ao meio-dia (e soube-me pela vida!), almocei e jantei maravilhosamente bem e depois de jantar ainda fui afogar os meus desejos por doces num belo de um Swirl de chocolate, aquelas pequenas maravilhas nada calóricas que a Olá tem.


E hoje para aproveitar que aparentemente já estamos-em-Dezembro-ou-coisa-que-nos-valha e aqui no Porto está chuvinha, um tempo escuro, feio (e deprimente) foram coisas que não faltaram o dia todo fui dar uma corrida daquelas que nunca mais acabam (já que com calor é impossível), seguida de ginásio e de natação.

Mas pronto, agora que tivemos uma pequena amostra do que nos espera nos dias de Inverno, o sol e vá, o Verão, são bem-vindos ao nosso quotidiano. Outra vez.

(*) e não, infelizmente não são estes coraçõezinhos fofos que têm chovido.

sábado, 16 de julho de 2011

Enterrar as desilusões e os pés na areia

Verão 2010, Algarve

Não me apetece falar do que tem corrido mal na minha vida até porque senão ia ter que descarregar a minha raiva/tristeza/fúria no teclado e não são horas para isso. Em vez disso, por esta hora devo estar com os meus pezinhos de princesa enterrados no magnífico areal da Costa Nova a devorar um sublime cone de ovos moles à la Costa Nova. Deliciosos. Yumi.

Segunda-feira corridinha, ginásio e natação me aguardem, bem vou precisar.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Saint Peter is in a bad mood


E esta chuva? Que Verão é este minha gente?! Eu bem disse que aqueles dias de calor imenso na Páscoa nos iam sair caros... Bu bye beach.Ah, e S. Pedro vê se te animas que este tempo, em pleno mês de Julho, tem tendência para deprimir o pessoal.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

De como a vida não está fácil para ninguém

Sara Carbonero

Ontem estava a ler uma reportagem na Única (para quem não sabe é a revista que acompanha o semanário Expresso) sobre os jovens e jovens adultos que moram no interior e que por falta de oportunidades se vêem obrigados a fazer as malas rumo ao litoral e aos grandes centros urbanos. A reportagem deixou-me a pensar porque tudo o que eu mais quero é arranjar um emprego na minha cidade e continuar aqui a minha vida, junto de todas as pessoas de quem gosto.
Mas entre o querer e o poder vai um grande (talvez, demasiado grande) passo e depois de umas tardes sentada em frente ao computador exclusivamente dedicadas ao job hunting começo a pensar que se quero arranjar emprego na minha área vou ter que rumar em direcção à capital. E não, eu não moro numa "terrinha", for those who wonder. O Porto não é, de todo, uma "terrinha" e ainda assim as oportunidades de emprego na área da comunicação são escassas. Mas tão cedo também não arredo pé de cá porque tenho esperança que as minhas capacidades e o meu brio me abram portas ou, pelo menos, janelas.