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quarta-feira, 2 de abril de 2014

Das amizades de uma vida



O fim das minhas séries "de sempre" tem sempre este efeito em mim. Um misto de melancolia, tristeza e de "já acabou? e agora?".
Habituamo-nos às personagens, aos ambientes, às histórias... Pelo menos comigo é assim que funciona.
Ontem vi o último episódio de How I Met Your Mother. Nove temporadas nove anos depois foi impossível não me identificar com aquele grupo de cinco amigos. E foi impossível não colar as vidas daqueles cinco à minha vida e ao meu grupo de amigos.
Fiquei na cama, a dar voltas e voltas, e a pensar se a vida nos ia acabar por afastar uns dos outros e percebi que isso só acontece se deixarmos. A vida somos nós que a fazemos e acho que temos um acordo tácito de estarmos sempre disponíveis uns para os outros, quanto mais não seja nos grandes momentos. Foi com este pensamento, e de coração quente, que ontem adormeci.

You've got to be there for the big moments.


quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Às vezes só à chapada é que isto lá vai


Sandra Oh e Ellen Pompeo

Não se cansam de ver as vossas amigas a fazer tanto disparate atrás de disparate que ficam a pensar se aquilo só irá ao sítio com umas valentes bofetadas? É que eu, neste momento, é mesmo isso que me apetece fazer a uma dear friend. Estou tão fartinha de a ver metida em confusões. Estou tão fartinha que ela não decida o que quer fazer com a vida dela. Estou tão fartinha que ela sofra e faça sofrer outras pessoas. Estou tão fartinha que ela fuja sempre das conversas que não lhe interessam e do que não lhe interessa ouvir. E, sobretudo, estou tão fartinha de não saber que mais fazer para a ajudar a encarreirar. Serei eu que já não sei ser amiga?

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Happy Birthday dear M


Eva Longoria

Pode não ser propriamente uma amiga de longa data... mas é sem dúvida uma "melhor amiga". Há poucas pessoas assim, que entram na nossa vida e são uma lufada de ar fresco, quando as conhecemos já não há volta a dar. Quando damos por nós, é com elas que queremos falar porque sabemos que nos dirão a verdade no matter what. É com elas que queremos chorar porque sabemos que primeiro nos vão dar um ombro para o fazer e, quando acharem que já choramingamos o suficiente, dão-nos uma bofetada e nos acordam para a vida. É com elas que queremos rir porque com elas os risos são inexplicavelmente mais valiosos. Foi o que, aos poucos, aconteceu quando conheci esse "bicinhinho" raro que é a minha M. E como hoje ela faz anos este post tinha que ser só dela! Ela merece muito mais... mas para já vai ter que se contentar com isto! Parabéns minha M. Tu sabes bem que eu te amo <3

sábado, 22 de agosto de 2009

Nota mental #2: Verificar se temos a pessoa certa ao nosso lado


Adriana Lima e Karolina Kurkova

... Antes de desatar a falar para o lado numa loja de roupa. No outro dia fui às compras com a M. e a S. e, numa loja de roupa, estava eu animadamente a dizer (supostamente) à M. que queria comprar um casaco do género do que tinha à minha frente quando, após uns segundos sem obter qualquer reacção da parte dela, levanto a cabeça para me deparar com uma senhora a olhar para mim como se eu fosse uma anormal. Como não poderia deixar de ser, eu fiquei mais vermelha do que um tomate. Quanto à senhora, pode não ter feito boa cara... mas estava a ouvir a minha tagarelice sem interromper.
Claro que toda a situação depois ainda deu para nos rirmos as três, mas dispenso passar pelo mesmo outra vez. Por isso, nota mental, verificar sempre que não estou a contar a minha vida a um(a) desconhecido(a).

Maniac(s) on the dancefloor


Kim Katrall, Cynthia Nixon, Kristin Davis, Sarah Jessica Parker

A noite de ontem foi passada entre mulheres. Começou por volta das 21h. A M. e eu fomos até casa da S. e fizemos um belo jantar. Depois da cozinha estar arrumada foi tempo de decidir o que vestir (vestido? ou calças e top?), o que calçar (sapatos? sandálias de cunha? ou sandálias rasas?), que acessórios usar (colar? anel? pulseira? brincos?), como arranjar o cabelo (solto? esticado? ou preso?) e qual a maquilhagem a pôr (sombra castanha? cinzenta? batôm vermelho ou gloss?). As horas que passamos a fazê-lo (sim, obviamente que três mulheres juntas demoram horas a arranjar-se) e que, sem dúvida, pareceriam uma eternidade para qualquer homem, simplesmente voaram.
Lindas e maravilhosas saímos de casa com um pensamento na cabeça: diversão. A primeira paragem foi no Porto Beach Club, onde dançamos e rimos. Muito. Quando nos fartamos de lá estar partimos rumo ao nosso próximo destino: Estado Novo. Não sem antes parar numas roulotes manhosas para comer um cachorro e reabastecer energias (se eu soubesse o que sei hoje em vez de termos dividido o cachorro pelas três tinha comido um sozinha). Chegadas ao Estado Novo ficamos um tanto ou quanto desiludidas por aquilo estar muito "morto". Mas a desilusão passou mal nos apercebemos de que não precisávamos de mais ninguém para fazer a festa. Aí sim, fomos as verdadeiras rainhas da pista. Era ver os homens todos babados, especados a olhar para nós. Os mais atrevidos (ou devo dizer idiotas?) ainda tentaram a sua sorte, em vão. A noite era para nós.
Eu, que não sou nada dada a saídas à noite para discotecas, devo confessar que esta noite me soube pela vida.