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quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Da subjectividade do tempo




Sou uma miúda. Era uma miúda com 14, com 18, com 20, com 22 e hoje, com 25 anos, continuo a achar que sou uma miúda. Mas depois lembro-me: já acabei o curso há quase 5 anos, comecei a trabalhar um par de meses depois de terminar o curso, já casei, já tenho uma casa, um sem fim de responsabilidades e... continuo a sentir-me uma miúda.

É engraçado como há dez anos me considerava se calhar mais adulta do que o que era na verdade e hoje, quando páro para pensar, sinto-me tantas vezes assoberbada com a minha vida. E quando penso que ainda "ontem" estava a acabar o 9º ano e num abrir e fechar de olhos estou aqui, nos 25 anos, com a vida a rolar em velocidade-cruzeiro, fico atordoada e apetece-me carregar num qualquer botão que reduza a velocidade do tempo, cheia de medo que me esteja tudo a fugir pelos dedos.

Há uns anos pensava para mim: "Queres fazer isso? Tem calma, tens tempo, ainda és uma miúda". Só gostava de ter aproveitado melhor o tempo que nessa altura parecia ser tanto que até me aborrecia e hoje é tão pouco que dava tudo para acrescentar uma horinha que fosse em cada dia.

Acho que ao fazermos 18 anos o Universo devia encarregar-se de nos entregar um Manual de Sabedoria de como não desperdiçar tempo, como viver a vida em pleno, como conseguir colocar em prática tudo o que queremos e como ter tempo para correr atrás dos sonhos.
A sério, pessoas adultas - eu sou só uma miúda - como fazem para ter tempo para tudo? Todos os anos me proponho a cumprir uma lista que, diga-se, não é assim tão extensa de projectos e, no fim, metade ficaram por fazer e, quase sempre, porque é impossível, porque para as cumprir precisava de me multiplicar, no mínimo por três.

Vou fechar os olhos e acreditar que ainda tenho tempo. Sou só uma miúda.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Mudar de hábitos




Sabes que és uma pessoa mudada - e mais saudável - quando te convidam para ir jantar um graaande hamburger e dizes, sem pensar, que não!

E com isto, em quatro meses, já foram cinco quilos à vida. Vamos lá mandar abaixo mais quatro.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Da arte do desapego



Cada vez mais me apercebo que há uma certa arte no desapego, no deixar partir aquilo (ou aquele(s) ) que não nos faz(em) bem. É algo que se treina, que se pratica e que, com o hábito, se aperfeiçoa. Eu, que sempre fui agarrada a tudo na minha vida - das pessoas às coisas - tenho percebido que me é cada vez mais fácil descartar o que é supérfluo, o que está a mais, as pedras no sapato desta vida. Perceber que não preciso que cada uma das pessoas com quem convivo diariamente faça parte da minha vida privada e ter a capacidade de virar costas a quem não interessa, a quem vive afogado em inveja e pronto a magoar o próximo, assim, sem motivo aparente. Em dois anos, esta arte, a do desapego,  já me levou a deixar ir duas pessoas que até então eram peças importantes na minha vida e, estranhamente, embora com menos gente, a minha vida ficou mais preenchida. Mais preenchida de carinho, mais preenchida de certezas de não precisar de muito para ter muito.
Esta arte do desapego é a arte do não querer saber. Ou por outra, do só querer saber do que nos faz bem.
É a arte de crescer.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Das amizades de uma vida



O fim das minhas séries "de sempre" tem sempre este efeito em mim. Um misto de melancolia, tristeza e de "já acabou? e agora?".
Habituamo-nos às personagens, aos ambientes, às histórias... Pelo menos comigo é assim que funciona.
Ontem vi o último episódio de How I Met Your Mother. Nove temporadas nove anos depois foi impossível não me identificar com aquele grupo de cinco amigos. E foi impossível não colar as vidas daqueles cinco à minha vida e ao meu grupo de amigos.
Fiquei na cama, a dar voltas e voltas, e a pensar se a vida nos ia acabar por afastar uns dos outros e percebi que isso só acontece se deixarmos. A vida somos nós que a fazemos e acho que temos um acordo tácito de estarmos sempre disponíveis uns para os outros, quanto mais não seja nos grandes momentos. Foi com este pensamento, e de coração quente, que ontem adormeci.

You've got to be there for the big moments.


terça-feira, 1 de abril de 2014

S. Pedro, este post é para ti

Quem está farta de chuva??? EUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU (e toda a gente!)!


Até sou uma pessoa que convive bem com a chuva. Aliás, até sou uma pessoa que gosta de chuva. Mas, porra!, já levamos com chuva há praticamente quatro meses. Ininterruptamente. CHEGAAAAAAAAA! Até eu, rain lover assumida, estou farta fartinha! Cada coisa a seu tempo e estamos na PRIMAVERA que, para o caso de já não te lembrares, é a estação do sol brilhar, das flores brotarem e dos passarinhos chilrearem.
Já não se aguenta a chuva e já não se aguenta o mau humor e estado depressivo generalizado por causa da chuva.
Portanto acerta - de vez! - o teu calendário e manda vir a Primavera. O povo precisa.



quinta-feira, 13 de março de 2014

Da série "odeio pessoas"



Cada vez mais chego à conclusão que o ser humano no geral me irrita. Há espécimes que dão mesmo vontade de esganar... Como por exemplo, as pessoas que criam intermináveis filas de trânsito por que fazem questão de abrandar para ver um acidente, que por acaso aconteceu. Na faixa ao lado. Em sentido contrário. Andem para a frente com as "charruas", POR FAVOR.
Uma pessoa até acorda bem disposta de manhã, com o sol e tal, mas depois depara-se com quilómetros de fila causados pelo infortúnio dos outros que se espatifaram e vá, aborrece-se.
Damn you people!

segunda-feira, 10 de março de 2014

"Éloooouuuuu" ou episódios de uma escapadinha de fim-de-semana

O último fim-de-semana - um dos poucos que iremos ter livres, até ao casamento - foi aproveitado para ir conhecer Sintra. Que falha conhecer tantas cidades por esse Mundo fora e nunca ter ido a Sintra.
A palavra que mais vezes me ocorreu, ao longo do fim-de-semana, foi "breathtaking". Assim mesmo, em inglês e tudo. A Quinta da Regaleira é dos sítios mais bonitos que já visitei em Portugal. Tanto romance, tanto mistério, tanta beleza num só local. Lindo! E desconfio que não explorámos aquilo a cem por cento...!
Mas adiante.
Saímos da Regaleira e fomos ao Castelo dos Mouros. Vistas maravilhosas, um vento absurdo e um pé torcido depois (nada de grave, cinco minutos depois já estava fina), seguimos para o Palácio da Pena, que também estava em pulgas para visitar.
Tudo espectacular... o sol, os jardins, o palácio em si, as vistas e siga visitar o interior do palácio. Quartos e mais quartinhos e salas e salinhas e eis que nos deparamos com uma pequena capela, na sala seguinte. Entrámos, no maior dos silêncios (sou bastante silenciosa neste tipo de visitas... acho que estar sempre a falar é um entrave na absorção da beleza do que os meus sentidos vêem, cheiram, ouvem, etc.). Lá ia eu embrenhada com os meus pensamentos quando um segundo depois de pôr um pé na capela uma senhora/jovem (nem consegui perceber para ser franca), um metro e meio de pessoa, vestida de vermelho, funcionária do palácio (há sempre um(a) por sala) irrompe um muitíssimo irritante e demasiado audível (foi um grito, vá) "hello", que soou assim "ÉLLLLOOOOOUUUUU", na voz mais fina e estridente que há memória - e olhem que se há coisa que a minha voz nasalada me deu foi uma certa dose de tolerância para vozes chatas. Eu a aguentar as lágrimas e o riso, o homem com cara de "o que é que foi isto?!" e a mulher com cara de "então não ouviram este grito estridente? vou ter de repetir?". E nisto, antes que viesse daí outro ÉLLLOOOOOUUUU, o homem responde, a medo, um muito seco "boa tarde". E o que é que a senhora resolve fazer, como se não tivéssemos percebido a mensagem em inglês, irrompe um muitíssimo irritante e demasiado audível (foi mais um grito, vá), ali, na capela do D. Fernando II e da D. Amélia, "BOAAAAA TARRRRDEEEEEE". Eu a conter lágrimas e riso, o homem a ponderar fugir da capela - sim, que entretanto ainda não tínhamos passado da entrada - e a o meio metro de pessoa vestida de vermelho pergunta:
- "entãoooo, de onde sãaaaaooo?" - perguntas senhores? a pessoa de vermelho resolveu fazer perguntas! porquêêê? era o Senhor a testar os meus limites!
- "Porto" - assim, curto e grosso. 
- "aiiiii fico tão feliz por estarem aquiiiii!!! hoje já tivemos muitas visitas do Porto. aiiii, que bommmm"
Já não aguentava mais, peguei no homem pela mão e fui-me rir - disfarçadamente - para o interior da capela.
O Palácio da Pena é lindo e o meio metro de pessoa vestida de vermelho tornou aquela manhã/início de tarde inesquecível. Choro a rir só de me lembrar. Mesmo.

E se a senhora fosse antes trabalhar para a Quinta da Regaleira e gritasse ÉLLLOOOOUUUUU do fundo do Poço Iniciático lá para cima? Hein? Priceless, aposto.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Rapidinhas

I mean, constatações rapidinhas:


  1. A minha vida está no seu corre-corre, lufa-lufa, o-que-lhe-queiram-chamar, habitual.
  2. Tenho que escrever os agradecimentos da minha tese. Não quero escrever agradecimentos lamechas e não sei bem por onde começar. Houve muita gente a levar com o meu mau humor (agravado mil vezes) à conta desta tese.
  3. Os preparativos para o dia "C" começaram bem, tão bem que era demasiado bom para ser verdade. A ver se ultrapassamos este mini drama sem solavancos. 
  4. Não vejo a hora de ser mestre. Não pelo título em si - na verdade, isso não me interessa e de pouco ou nada serve - mas pela sensação de dever cumprido e pelo peso que me vai sair das costas nessa altura.
  5. Gostava de não estar doente há cinco dias. A minha garganta já não aguenta mais tosse e o meu nariz já tem feridas de tanto me assoar.
  6. Preciso de voltar à dieta/comer saudável ASAP. Para isso era capaz de ajudar não fazer doces todos os fins-de-semana e terminar de uma vez por todas esta bendita tese.
  7. Preciso de respirar fundo e dizer "vai tudo correr bem". 
  8. Preciso de uma terapia de sono. De choque.
  9. Vida social. O que é isso?

XOXO, pessoas.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Divagações nocturnas e ataques súbitos de nervos




Às vezes pergunto-me se serei capaz de tornar os meus sonhos em algo real. Sonhos que, à partida, são perfeitamente exequíveis (claro que envolvem esforço e dedicação, caso contrário não valeriam sequer a pena). Sei que as capacidades não me faltam, a vontade e a ambição também não, mas há sempre "se's" a pairar na minha cabeça: "e se não tenho oportunidade?", "e se me desleixo?", "e se não for capaz?" "e se nunca conseguir e ficar frustrada ad eternum?".

Odeio "se's". Odeio sentir que ainda tenho algo a provar - sobretudo a mim própria, embora também soubesse bem dar uma chapada de luva branca em algumas pessoas. E odeio a incerteza de não saber se irei conseguir. 

Ai que ganas!!! Que vontade de bater com a cabeça na parede. Eu e a minha eterna insatisfação e os meus já costumeiros dilemas interiores.

(Focus, que tens uma tese para fazer! - repetir tantas vezes quanto for necessário)

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Dear Spring, I love you



A Primavera é,apesar das alergias que com ela chegam, a minha estação preferida (embora também adore o Outono, mas este ano já chega de chuva). Este ano parece que a Primavera tardou (está a tardar?) em chegar. Até pode estar frio, mas se estiver sol o dia começa logo melhor. Tão melhor que agora até me consigo levantar para me dedicar à tese, uma hora antes do horário a que costumo acordar para sair para o trabalho.

Tenho para mim que se a Primavera tivesse começado há três meses, já tinha a tese pronta. 

A vida era melhor se fosse Primavera todo o ano.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Wow! ou de como afinal talvez nem tudo esteja perdido

Diz que o ministro Miguel Relvas se demitiu. Really? A sério? Já ganhou o suficiente no poleiro para agora poder ir enganar outros? Wow! Quem diria... Talvez nem tudo esteja perdido em Portugal. 

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Pois, é mesmo isto.


Felizes daqueles que não pensam. A sério. I'm in a dark mood today... Consider yourselves warned.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Oh, vida!


Alguma vez tiveram a vossa vida em stand-by à espera que vos respondam a um email? Ora é assim que me encontro neste momento. Tenho uma carta para ir levar aos correios até ao fim do dia (ou seja, daqui a duas horas) e que depende da resposta a um email que NUNCA MAIS CHEGA, porra! Oh, vida a minha que detesto ter que depender dos outros.

Não tarda começo a agoniar. Para já ainda só me apetece partir coisas. OH. VIDA.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Off/On



Ando desaparecida, mas não esquecida. Muitas ideias para colocar em prática, muito trabalho, um projecto de tese para entregar dentro de uma semana e... pouco tempo. Aliás, quase nenhum tempo.

Os meus dias deviam ter, no mínimo, 30 horas. Ou então devia poder multiplicar-me. É segunda-feira e eu não posso com um gato pelo rabo. Tenho um ar de zombie e umas olheiras que metem medo ao susto.

Estou a precisar de hibernar. Isso ou de uma transfusão de café. Rápido, rapidinho.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Past has a way of bitting me in the ass. All the time.



Que toda a gente tenha um passado - incluindo eu própria! - não me choca nada. Aliás, o nosso passado é o que nos ajuda a tornar no que somos no presente e, no que me diz respeito, não o esqueço. Pelo contrário, faço questão de aprender com ele e tentar - embora às vezes seja difícil - não cometer os mesmos erros over and over. Até aqui tudo bem.
 
O que não precisava era de ter constantemente o passado a morder-me os calos. Pronto, não precisava. O que está feito, está feito e as devidas ilações (e lições!) foram tiradas. Qual é a necessidade de vires sempre bater no ceguinho, hein Sr. Passado? Não compreendo.
 
Para que se perceba o grave da situação: eu, ele, a ex dele, a actual namorada do meu ex all together now no mesmo espaço, de segunda a sexta-feira. Eu cá acho que esta receita tem todos os ingredientes para dar merda. Oh. Meu. Deus.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Da minha consciência para mim


Filha, mentaliza-te que tens uma porra de uma tese para começar, fazer, terminar e entregar até Junho! Sim, Junho de 2013 e não, ainda não escreveste uma linha que seja. Já começavas a dar cordinha aos dedos e a escrever que nem uma tola. Ah, mas 'pera lá... antes disso tens que LER bibliografia. Carradas de bibliografia. Quantidade de bibliografia lida até ao momento: um estudo com cerca de 4 páginas. Y-U-P-I. Keep calm and write something. That's all.
 
Às vezes gostava de voltar atrás no tempo para tentar perceber onde ao certo é que bati com a cabeça para ter achado boa ideia tirar um mestrado, juro que gostava. Agora o "mal" está feito por isso há que agarrar a tese pelos ditos e acabá-la e ser "mestre" (uh uh que há-de servir de muito!). Meus, meto-me em cada cena que sinceramente.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

O primeiro dia de trabalho de 2013


Mas porque será que o primeiro dia de trabalho no novo ano custa tanto, hein? Apesar de para já o novo ano não me ter trazido nenhuma mudança (até ver continua tudo na mesma) gosto da ideia que o ano novo traz com ele novas possibilidades - e gosto de acreditar nisso! É assim uma lufada de esperança, e numa altura como esta, bem é precisa. Gosto de poder pensar que tenho 365 dias (quer dizer, agora já só são 363) pela frente com novos desafios, novas pessoas e novos lugares para conhecer. São também 365 dias (363, pronto) para continuar a crescer, a aprender e a fazer asneiras (afinal também é assim que se cresce!). "O caminho faz-se caminhando", e eu tenciono caminhar, fazer sprints e maratonas - de outro modo não seria eu - de preferência com poucos tropeções pelo meio.
 
Resta-me desejar que 2013 seja simpático para mim. Eu cá vou tentar tratá-lo o melhor possível - a ele e a mim!
 
2013, aguardo ansiosamente para descobrir o que me reservas!

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Na ressaca do Natal


Os quilos a mais - este ano excedi-me e comi mesmo MUITO (ainda me sinto a abarrotar) -, mas sobretudo os momentos em família, no quentinho da lareira, que são tão raros e passam a voar. Passo meses à espera do Natal e a pensar no Natal para depois em menos de 48h acabar tudo tão rápido. Não é justo, tenho dito.