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quarta-feira, 30 de março de 2016

Em paz.


Estou finalmente em paz. Em paz com o espelho, em paz com a balança e, mais importante, em paz comigo.

No dia 3 de Janeiro de 2015 (já passou mais de um ano e lembro-me como se fosse hoje) subi à balança e caiu-me a ficha. Embora treinasse todos os dias (coisa que, na verdade, faço desde que me lembro de ser gente) nunca tinha estado tão pesada. Estava uns bons 8 kg acima do meu peso habitual e nem me tinha dado conta. Pode não parecer assim tanto, mas a verdade é que era.

Nesse dia, quando cheguei a casa, despi-me e fui para a frente do espelho do quarto. Senti-me o boneco da Michelin. Chorei e decidi que a minha vida mudava a partir daquele instante. E mudou mesmo. Ser obstinada é uma das minhas grandes qualidades e um dos meus maiores defeitos. Mas, neste caso, ajudou-me a chegar onde queria.

Li muito sobre o que comer e não comer. Comecei a correr antes dos treinos diários que já fazia e mentalizei-me que ia perder aqueles quilos a mais e nunca mais os ia ganhar. Não foi, aliás, não é fácil até porque adoro comer - doces, salgados, massa, arroz, de tudo mas fui aprendendo a comer bom mas saudável e sem precisar de me privar de nada. Continuo a comer doces (mas tento que seja só ao fim-de-semana e com moderação), pizzas ou batatas fritas. Houve coisas que eliminei da minha alimentação (refrigerantes, por exemplo) mas por serem coisas que nunca me deram grande prazer comer ou beber e, por isso, passo bem sem elas. O segredo é, clichés à parte, o equilíbrio. Se num fim-de-semana abuso mais do que o que devia, durante a semana compenso comendo melhor (ou ajustando as quantidades) ou fazendo mais corridas do que o habitual.

Correr não é uma actividade que me dê tanto prazer quanto isso. Muitas vezes é penoso, mas quando se acaba a sensação é óptima. Para além disso acredito que é uma forma muito eficaz de queimar calorias. Como motivação todos os meses vou estabelecendo metas a alcançar: ou melhorar determinado tempo ou fazer mais quilómetros. Parecendo que não a sensação de superação ajuda, e muito, neste processo.

A verdade é que num ano, e sem sofrer horrores nem privações, os tais quilos a mais foram à vida e nunca mais voltaram. Mesmo sabendo que para me manter assim - e querendo continuar a comer o que como - terei que correr todas as semanas sei que vale a pena. Olhar-me ao espelho e sentir-me tranquila, feliz e em paz vale cada minuto que passo a correr.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Da subjectividade do tempo




Sou uma miúda. Era uma miúda com 14, com 18, com 20, com 22 e hoje, com 25 anos, continuo a achar que sou uma miúda. Mas depois lembro-me: já acabei o curso há quase 5 anos, comecei a trabalhar um par de meses depois de terminar o curso, já casei, já tenho uma casa, um sem fim de responsabilidades e... continuo a sentir-me uma miúda.

É engraçado como há dez anos me considerava se calhar mais adulta do que o que era na verdade e hoje, quando páro para pensar, sinto-me tantas vezes assoberbada com a minha vida. E quando penso que ainda "ontem" estava a acabar o 9º ano e num abrir e fechar de olhos estou aqui, nos 25 anos, com a vida a rolar em velocidade-cruzeiro, fico atordoada e apetece-me carregar num qualquer botão que reduza a velocidade do tempo, cheia de medo que me esteja tudo a fugir pelos dedos.

Há uns anos pensava para mim: "Queres fazer isso? Tem calma, tens tempo, ainda és uma miúda". Só gostava de ter aproveitado melhor o tempo que nessa altura parecia ser tanto que até me aborrecia e hoje é tão pouco que dava tudo para acrescentar uma horinha que fosse em cada dia.

Acho que ao fazermos 18 anos o Universo devia encarregar-se de nos entregar um Manual de Sabedoria de como não desperdiçar tempo, como viver a vida em pleno, como conseguir colocar em prática tudo o que queremos e como ter tempo para correr atrás dos sonhos.
A sério, pessoas adultas - eu sou só uma miúda - como fazem para ter tempo para tudo? Todos os anos me proponho a cumprir uma lista que, diga-se, não é assim tão extensa de projectos e, no fim, metade ficaram por fazer e, quase sempre, porque é impossível, porque para as cumprir precisava de me multiplicar, no mínimo por três.

Vou fechar os olhos e acreditar que ainda tenho tempo. Sou só uma miúda.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

2015: i'm gonna make you awesome




Acredito que seja mal geral nesta altura do ano, mas estou cheia de vontade de olhar 2015 nos olhos e fazer cumprir todos os meus desejos e resoluções.

Aqui estão elas:

  1. Carregar menos vezes no "snooze" (esta e as próximas duas transitam de 2014 directamente para 2015, embora já vá conseguindo cumpri-la com maior rigor)
  2. Acordar mais cedo
  3. Deitar mais cedo
  4. Passear mais aos fins-de-semana
  5. Ir fanzendo as tarefas domésticas ao longo da semana (não deixar tudo para o fim-de-semana)
  6. Resistir (ainda mais) aos impulsos consumistas
  7. Dar mais atenção ao meu querido marido
  8. Fazer mais programas com amigos
  9. Dar atenção aos pais e sogros
  10. Acabar o livro
  11. Montar o meu negócio
  12. Não baixar os braços. Nunca.
  13. Preocupar-me menos com coisas que não importam
  14. Cuidar mais (e melhor) de mim
  15. Ser feliz. Sempre.
Let's go 2015. I'm gonna make you AWESOME!



quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Estado de espírito de fim de ano


A tentar pôr em prática... Principalmente o ponto 6). A tentar pôr em prática as resoluções para o novo ano... antes de acabar o ano velho! E a pôr um ponto final nas desculpas e na angústia: "pensar menos e fazer mais" é o lema para este final countmdown de 2014.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

...and she said YES!


15 dias. Faltam 15 dias para "O" dia. 15 dias e a vida muda. E vai ser tão bom.
15 dias e juro que sinto o coração a querer saltar-me pela boca.
15 dias e já não durmo, nem penso noutra coisa.
15 dias e tentar não ter um colapso nervoso entretanto.
15 dias e mudanças ainda por fazer.
15 dias e tanto material por acabar e por imprimir.
15 dias para começarmos a nossa família.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Do talento ou da falta dele


Às vezes olho à minha volta e vejo-me rodeada de pessoas talentosas. Com um jeito abismal para uma coisa (e, por vezes, mais do que uma) que a mim me parece sempre tão complexa e que acaba sempre por me fascinar. O meu irmão, por exemplo, tem um talento tremendo para tudo o que envolva computadores e tecnologias (e não, não estudou informática nem nada que se pareça) e para as ciências - bichos e plantas é com ele. Tenho amigas de economia com um jeitaço para o marketing. Tenho amigas dadas à culinária, dadas à arte, dadas à música, dadas à moda, com talentos que se vêem a milhas. Estar, quase diariamente, diante de pessoas com tanto talento e tanto potencial faz-me muitas vezes duvidar de mim... Elas com tanto jeito para coisas, aos meus olhos, tão complexas e eu sem nenhum talento particular, sem nada que, à primeira vista, me distinga dos demais.

Julgo que se poderia dizer que o meu talento é escrever. Mas será mesmo um talento? É que, melhor ou pior, toda a gente sabe escrever. Sempre disse, desde pequena e depois de me passar a panca do querer ser bailarina-veterinária-professora, que queria ser escritora. Não por achar que seria famosa ou rica mas porque sempre adorei ler, li centenas de livros quando era criança/adolescente e mesmo agora, embora não com tanta frequência quanto desejaria, continuo a ler sempre que posso. Os livros sempre foram um escape, uma maneira de conhecer outros sítios, outras vidas (ainda que fictícias), outras formas de pensar e outras realidades. Os livros eram uns amigos, uma companhia e, de forma mais ou menos consciente, sempre me senti grata aos autores dos livros que me foram acompanhando por me permitirem ter essa sensação de escape e poder proporcionar a outros esse tipo de experiências foi o que me levou a sempre ter querido ser escritora. A isso aliou-se o gosto pela escrita que sempre funcionou para mim como uma catarse, sempre foi uma parte importante da minha rotina - perdi a conta à quantidade de diários que escrevi em miúda - e que sempre me serviu de alavanca à criatividade.

Mas questiono-me tantas e tantas vezes se isto será um talento, se será realmente o meu talento ou se, pelo contrário, não o é de todo. Porque tenho tanto para dizer, tanto para contar que me sinto muitas vezes assoberbada e as palavras não fluem no teclado ou na caneta como fluem na minha cabeça ou quando fecho os olhos. E são estes bloqueios, demasiado frequentes, que me fazem muitas vezes questionar se este talento poderá mesmo vir a ser o meu. Se não for não vou saber o que fazer. Se não for este o meu talento, não me vai sobrar mais nada.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Da arte do desapego



Cada vez mais me apercebo que há uma certa arte no desapego, no deixar partir aquilo (ou aquele(s) ) que não nos faz(em) bem. É algo que se treina, que se pratica e que, com o hábito, se aperfeiçoa. Eu, que sempre fui agarrada a tudo na minha vida - das pessoas às coisas - tenho percebido que me é cada vez mais fácil descartar o que é supérfluo, o que está a mais, as pedras no sapato desta vida. Perceber que não preciso que cada uma das pessoas com quem convivo diariamente faça parte da minha vida privada e ter a capacidade de virar costas a quem não interessa, a quem vive afogado em inveja e pronto a magoar o próximo, assim, sem motivo aparente. Em dois anos, esta arte, a do desapego,  já me levou a deixar ir duas pessoas que até então eram peças importantes na minha vida e, estranhamente, embora com menos gente, a minha vida ficou mais preenchida. Mais preenchida de carinho, mais preenchida de certezas de não precisar de muito para ter muito.
Esta arte do desapego é a arte do não querer saber. Ou por outra, do só querer saber do que nos faz bem.
É a arte de crescer.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Das amizades de uma vida



O fim das minhas séries "de sempre" tem sempre este efeito em mim. Um misto de melancolia, tristeza e de "já acabou? e agora?".
Habituamo-nos às personagens, aos ambientes, às histórias... Pelo menos comigo é assim que funciona.
Ontem vi o último episódio de How I Met Your Mother. Nove temporadas nove anos depois foi impossível não me identificar com aquele grupo de cinco amigos. E foi impossível não colar as vidas daqueles cinco à minha vida e ao meu grupo de amigos.
Fiquei na cama, a dar voltas e voltas, e a pensar se a vida nos ia acabar por afastar uns dos outros e percebi que isso só acontece se deixarmos. A vida somos nós que a fazemos e acho que temos um acordo tácito de estarmos sempre disponíveis uns para os outros, quanto mais não seja nos grandes momentos. Foi com este pensamento, e de coração quente, que ontem adormeci.

You've got to be there for the big moments.


sexta-feira, 28 de março de 2014

Ponto de situação

Ora bem, uma vez que estamos quase no final de Março (bela Primavera que estamos a ter, hein?), está na altura de fazer o ponto da situação das resoluções para o Ano Novo, só assim naquela de não perder o fio à meada e de ver até que ponto já me desleixei.

  1. Carregar menos vezes (muito menos vezes!) no "snooze" - curiosamente, mal o sol deu o ar de sua graça, passei a acordar muito mais cedo, sem despertador e com o triplo da energia... Sol, quando quiseres aparecer novamente, serás muito bem-vindo.
  2. Acordar mais cedo - idem aspas.
  3. Deitar mais cedo - durante uns dias consegui adormecer mais cedo, mas quando me ponho a ver séries é difícil arrancarem-me o computador da frente.
  4. Passear mais (e resistir ao chamamento do sofá) aos fins-de-semana - já não me lembro o que é passar a tarde no sofá (ai, que saudades!) portanto palmas para mim.
  5. Gastar menos dinheiro em roupa (50€/mês será o meu limite, de agora em diante) - pensava eu que com as despesas do casamento ia poder continuar a comprar roupa desenfreadamente? Louca, é o que sou.
  6. Levar a dieta, iniciada ontem, até ao casamento ("pausas" permitidas: Páscoa e aniversários) - os jantares têm sido saudáveis, mas alguns almoços nem tanto. É uma mudança em curso.
  7. Dedicar-me a sério, e em força, aos três projectos que tenho em stand-by há demasiado tempo - um deles a andar, os outros dois nem por isso.
  8. Procurar um novo desafio (e melhor, que ninguém quer mudar para pior, verdade?) - em stand-by pelo menos até Novembro 2014.
  9. Não me tornar numa bridezilla - tirando algumas crises momentâneas acho que sou muito pacífica.
  10. Ser mais paciente e tolerante - esforços nesse sentido.
  11. Pensar menos (pode parecer parvo, mas não é, trust me) - pensar? mal alguém tem tempo para pensar?
  12. Preocupar-me menos com coisas que não importam - done!
  13. Não baixar os braços. Nunca. - never!
  14. Ser melhor filha, namorada, irmã e amiga. - esforços feitos nesse sentido.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Let's go!

Serve o presente post para confessar que não me tenho portado nada, nada bem. Ah e tal, resoluções de ano novo, e "este ano é que vai ser diferente", "este ano é que as vou cumprir", "este ano é que vou deixar de ser «preguiçosa»". Humm, não. Até ver tenho sido mais desleixada do que em qualquer outro "ano novo".

Do post das resoluções para 2014 os pontos 1), 2) e 3) têm sido cumpridos com algum rigor. O 4) e 5), até ver, estão esquecidos.
A dieta do ponto 6) só não foi cumprida durante uma semana, por motivos de força maior, mas hoje voltei à carga.
O ponto 7) é onde "a porca torce o rabo". Há vontade de me agarrar aos tais projectos com unhas e dentes mas depois, vai-se a ver, e o dia acaba e eu tornei a adiar para "amanhã". Que ganas! Que raiva que isto me dá! Mas, bolas!, desta semana não há-de passar.
Os pontos 8) a 14) são work in progress, a cumprir - e manter! - ao longo de todo o ano.

Let's go! No more excuses!

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Bonjour, 2014!

Com uma semana de atraso, mas aqui ficam as resoluções para 2014:


  1. Carregar menos vezes (muito menos vezes!) no "snooze"
  2. Acordar mais cedo
  3. Deitar mais cedo
  4. Passear mais (e resistir ao chamamento do sofá) aos fins-de-semana
  5. Gastar menos dinheiro em roupa (50€/mês será o meu limite, de agora em diante)
  6. Levar a dieta, iniciada ontem, até ao casamento ("pausas" permitidas: Páscoa e aniversários)
  7. Dedicar-me a sério, e em força, aos três projectos que tenho em stand-by há demasiado tempo
  8. Procurar um novo desafio (e melhor, que ninguém quer mudar para pior, verdade?)
  9. Não me tornar numa bridezilla
  10. Ser mais paciente e tolerante
  11. Pensar menos (pode parecer parvo, mas não é, trust me)
  12. Preocupar-me menos com coisas que não importam
  13. Não baixar os braços. Nunca.
  14. Ser melhor filha, namorada, irmã e amiga.

Lembrei-me entretanto de outra resolução: tratar (mais e) melhor de mim. Isto é, maquilhar-me mais vezes e andar mais arranjadinha, já que das olheiras não há quem me salve - estão cá, todos os dias, batidinhas - ao menos que evite a cara de zombie e os dias em que me sinto um pequeno texugo.

E desengane-se quem julga que cumprir estas resoluções vai ser fácil! A ver vamos! 



quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Au revoir, 2013!



Ano novo e hora de passar 2013 em revista... Coisa que, aliás, já devia ter feito, mas andei muito ocupada a (tentar) preparar um réveillon de arromba.

E o que me trouxe 2013? Ora bem... 
Foi em 2013 que ganhei mais um grau académico. Com momentos bons e outros de completo desespero, lá consegui acabar o mestrado. Depois de muito trabalho e de muitas horas roubadas ao sono, a 17 de Dezembro consegui alcançar (mais) uma meta.
Foi em 2013 que fiz questão de por fora da minha vida quem não interessava e quem não me respeitava e, em troca, o universo "deu-me" uma nova amiga, daquelas que, desconfio, são para a vida.
Foi em 2013 que aprendi a ser mais calma, menos ciumenta e mais tolerante. Pelo menos assim espero, embora saiba que ainda há trabalho a fazer neste departamento.
Foi em 2013 que percebi que não me posso acomodar. Está na altura de mudar de vida e de crescer. Profissionalmente falando.
Foi em 2013 que decidi que em 2014 me ia dedicar a três grandes projectos que andam na gaveta dos sonhos há demasiado tempo.
Foi em 2013 que me afastei de tudo o que era acessório na minha vida e me foquei naquilo e, sobretudo, naqueles que são realmente importantes.
Foi em 2013 que tive saudades dos meus amigos, como nunca tinha tido até então. Mas é bom saber que, de cada vez que estamos juntos, é como se o tempo recuasse e eles nunca tivessem ido embora da minha beira.
Foi em 2013 foi o ano em que tive o Verão da minha vida, com tudo a que se tem direito: praia, passeios, amor, amigos, dançar toda a noite, etc.
Foi em 2013 que no final do Verão, quando pensava as férias não poderiam ser melhores, o meu namorado apanhou um avião e me fez a maior surpresa de todas.
Foi em 2013 que fiquei noiva.

As expectativas para 2014 estão altíssimas. Segue-se o post (também atrasado) das resoluções para este ano.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

O fechar de um ciclo



Acabou ontem, oficialmente, a minha vida de estudante. Não sei se para sempre ou se para já, certo é que, por enquanto, acabou. Sou mestre, não que o título me valha de grande coisa, mas para todos os efeitos, é mais um grau académico.

Confesso que não sei se (mais) este grau académico vai mudar alguma coisa na minha vida, se me vai trazer alguma alegria ou mais-valia. Mas, quanto mais não seja, foi mais uma etapa superada.

Agora que deixei oficialmente de ser estudante - que foi o que fui durante a maior parte da minha vida - apoderaram-se de mim diversos sentimentos contraditórios, que oscilam sobretudo entre o medo e o receio e a ânsia de procurar novos projectos, fazer planos para o futuro, alargar horizontes e me dedicar mais à recente (faz hoje três meses, by the way!) condição de noiva!

A ver vamos no que isto (e por "isto" entenda-se, a minha vidinha) me reserva! I've got my whole life ahead of me (pelo menos é nisto que me tento concentrar quando o medo e o receio são maiores do que tudo o resto).

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Rapidinhas

I mean, constatações rapidinhas:


  1. A minha vida está no seu corre-corre, lufa-lufa, o-que-lhe-queiram-chamar, habitual.
  2. Tenho que escrever os agradecimentos da minha tese. Não quero escrever agradecimentos lamechas e não sei bem por onde começar. Houve muita gente a levar com o meu mau humor (agravado mil vezes) à conta desta tese.
  3. Os preparativos para o dia "C" começaram bem, tão bem que era demasiado bom para ser verdade. A ver se ultrapassamos este mini drama sem solavancos. 
  4. Não vejo a hora de ser mestre. Não pelo título em si - na verdade, isso não me interessa e de pouco ou nada serve - mas pela sensação de dever cumprido e pelo peso que me vai sair das costas nessa altura.
  5. Gostava de não estar doente há cinco dias. A minha garganta já não aguenta mais tosse e o meu nariz já tem feridas de tanto me assoar.
  6. Preciso de voltar à dieta/comer saudável ASAP. Para isso era capaz de ajudar não fazer doces todos os fins-de-semana e terminar de uma vez por todas esta bendita tese.
  7. Preciso de respirar fundo e dizer "vai tudo correr bem". 
  8. Preciso de uma terapia de sono. De choque.
  9. Vida social. O que é isso?

XOXO, pessoas.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Divagações nocturnas e ataques súbitos de nervos




Às vezes pergunto-me se serei capaz de tornar os meus sonhos em algo real. Sonhos que, à partida, são perfeitamente exequíveis (claro que envolvem esforço e dedicação, caso contrário não valeriam sequer a pena). Sei que as capacidades não me faltam, a vontade e a ambição também não, mas há sempre "se's" a pairar na minha cabeça: "e se não tenho oportunidade?", "e se me desleixo?", "e se não for capaz?" "e se nunca conseguir e ficar frustrada ad eternum?".

Odeio "se's". Odeio sentir que ainda tenho algo a provar - sobretudo a mim própria, embora também soubesse bem dar uma chapada de luva branca em algumas pessoas. E odeio a incerteza de não saber se irei conseguir. 

Ai que ganas!!! Que vontade de bater com a cabeça na parede. Eu e a minha eterna insatisfação e os meus já costumeiros dilemas interiores.

(Focus, que tens uma tese para fazer! - repetir tantas vezes quanto for necessário)

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Welcome



Acho que, entre Outono e Primavera, tenho dificuldades em decidir qual a minha estação preferida - desconfio que já aqui tinha escrito isto.
Mas que o Outono tem o seu encanto, lá isso tem... Venham os chás e os chocolates quentes, as mantas e o aninhar no sofá, os pijamas quentinhos e as lareiras. Venham as botas, os botins e os casacos. Venha a vontade de fazer bolachinhas todos os dias, para acompanhar o chá. Venha o planear o casamento com as folhas a cair lá fora. Venham as cores do Outono - e tão lindas que são!

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Da não-mudança



Às vezes é preciso estarmos perante a possibilidade de uma grande mudança para perceber que, se calhar, a vida que temos agora não é assim tão má. Aliás, que a vida que levamos - e que já começava a aborrecer-nos - é, afinal, a melhor coisa para nós. Pelo menos para já.
Normalmente as pessoas arrependem-se por não mudar. Pensei nisso - com a cabeça e com o coração - e percebi que, no meu caso, arrepender-me-ia se mudasse. Pelo menos por agora.

Tenho a certeza que não era este o meu caminho. Poderia ser medo ou receio, mas não. É só a consciência de que esta mudança não é para mim. Sim, quero mudar, mas não por isto e não agora. Se o fizesse, em menos de dois dias estaria arrependida e numa espiral depressiva na qual não preciso, de todo, entrar. 

Acredito que aquilo que procuro está ali, "ao virar da esquina", mas não era isto. Of that I'm sure.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Meu querido mês de Agosto



Gosto muito do mês de Agosto. Não sei bem dizer se é uma paixão antiga ou recente, mas estou mais inclinada para dizer que já vem de longe.
Agosto é um mês de paz, de calma, de viver devagarinho (coisa que faz tanta falta no resto do ano!) e de dias longos que se transformam em noites ainda maiores quase sem darmos por ela. Mesmo a trabalhar, Agosto é isto tudo.
Mas gosto do mês de Agosto sobretudo por ser o que antecede Setembro. Parece parvo, e se calhar até é, mas para mim Setembro é o mês dos (re)começos, dos novos projectos e dos novos planos (talvez até mais do que Janeiro!). Portanto se Setembro é para (re)começar, Agosto é a altura de não deixar nada por fazer.
Este mês ainda agora vai a meio, mas gostava que fosse Agosto durante mais dois meses. Quero que Setembro chegue, de preferência com novidades e novos projectos, mas este Agosto está a ser tão bom - com perspectivas de melhorar! - e Setembro é tão imprevisível (quero novos projectos, mas e se não houver? e se a lufada de ar fresco que tanto preciso não chegar?) e se há alguém que não gosta de incertezas sou eu, o vai-que-não-vai é um estado que não mata, mas mói.

Os planos já foram traçados (*control freak alert*), mas só para Setembro, que é quando a vida - a dura, das preocupações e da luta constante contra o relógio! - de facto (re)começa. Agosto, esse, é mês de mandar as preocupações para as urtigas e viver devagar, bem devagar, esticando ao máximo este mês que, por minha vontade, este ano não acabava. 

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Current Mood


Sobretudo no que diz respeito ao Eat Better (ai Ágata Roquette, é bom que isto resulte!) e ao Aim Higher (ou de como a minha vida profissional está a precisar de um refresh).

Adiante, nada como um fim-de-semana no Douro para recarregar baterias. Ainda falta muito para amanhã?

P.S.: Faltam 18 dias para as férias.

Thesis report: LOL (acho que isto resume bem o estado em que a minha tese de mestrado se encontra).