terça-feira, 2 de dezembro de 2014

New York State of Mind




Acho que conheci o verdadeiro significado da expressão "de cortar a respiração" quando cheguei a Nova Iorque. Mais precisamente quando saí da estação de metro em Madison Square Garden e que a cidade me caiu ao colo... Bem, na verdade, abalroou-me.

Claro que já tinha visto a cidade em filmes, claro que já tinha visto a cidade em séries, mas ainda assim nunca pensei que me fosse sentir tão pequena como senti quando saí daquela estação de metro. As cores, as luzes, os cheiros, os barulhos, os movimentos, os edifícios, as pessoas de um lado para o outro é algo que só se percebe realmente depois de se estar lá, a viver aquilo, a ser parte daquilo. Na primeira noite, depois de jantar e dar uma volta em Times Square cheguei ao hotel, que ficava naquela zona, e estava fisicamente atordoada: ourada, enjoada e a sentir que o chão me fugia dos pés. Nunca me tinha acontecido semelhante. Também podem ter sido efeitos do jet lag, é certo, mas a verdade é que me senti assim todos os dias que lá estive e apenas à noite, quando chegava ao quarto.




A cidade mexeu mesmo comigo. Passei cinco dias num estado de "wow" constante: o Rockefeller, o Empire State Building, o Chrysler, Central Park, a ponte de Brooklyn, o Ground Zero, a Fifth Avenue, a Victoria's Secret, o Macy's, a Broadway, Times Square, o nosso quarto no CitizenM... Tudo era motivo de espanto, tudo me deixava com um brilhozinho nos olhos. E as pessoas? Até as pessoas, que achava eu seriam antipáticas, eram super simpáticas e prestáveis. Não me cruzei com um único americano antipático.

Nova Iorque não se descreve, Nova Iorque vive-se. E eu espero ter oportunidade de lá ir viver mais uns dias de sonho, daqui a uns anos (não muitos, espero).




2 comentários:

Girl in the Clouds disse...

É mesmo NYC vive-se!! I love NY!! Já lá estive 3 x, e se pudesse mudava-me para lá!!

S. disse...

Foi a minha estreia, mas fiquei verdadeiramente encantada! Espero MESMO lá conseguir voltar ;)