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segunda-feira, 10 de março de 2014

"Éloooouuuuu" ou episódios de uma escapadinha de fim-de-semana

O último fim-de-semana - um dos poucos que iremos ter livres, até ao casamento - foi aproveitado para ir conhecer Sintra. Que falha conhecer tantas cidades por esse Mundo fora e nunca ter ido a Sintra.
A palavra que mais vezes me ocorreu, ao longo do fim-de-semana, foi "breathtaking". Assim mesmo, em inglês e tudo. A Quinta da Regaleira é dos sítios mais bonitos que já visitei em Portugal. Tanto romance, tanto mistério, tanta beleza num só local. Lindo! E desconfio que não explorámos aquilo a cem por cento...!
Mas adiante.
Saímos da Regaleira e fomos ao Castelo dos Mouros. Vistas maravilhosas, um vento absurdo e um pé torcido depois (nada de grave, cinco minutos depois já estava fina), seguimos para o Palácio da Pena, que também estava em pulgas para visitar.
Tudo espectacular... o sol, os jardins, o palácio em si, as vistas e siga visitar o interior do palácio. Quartos e mais quartinhos e salas e salinhas e eis que nos deparamos com uma pequena capela, na sala seguinte. Entrámos, no maior dos silêncios (sou bastante silenciosa neste tipo de visitas... acho que estar sempre a falar é um entrave na absorção da beleza do que os meus sentidos vêem, cheiram, ouvem, etc.). Lá ia eu embrenhada com os meus pensamentos quando um segundo depois de pôr um pé na capela uma senhora/jovem (nem consegui perceber para ser franca), um metro e meio de pessoa, vestida de vermelho, funcionária do palácio (há sempre um(a) por sala) irrompe um muitíssimo irritante e demasiado audível (foi um grito, vá) "hello", que soou assim "ÉLLLLOOOOOUUUUU", na voz mais fina e estridente que há memória - e olhem que se há coisa que a minha voz nasalada me deu foi uma certa dose de tolerância para vozes chatas. Eu a aguentar as lágrimas e o riso, o homem com cara de "o que é que foi isto?!" e a mulher com cara de "então não ouviram este grito estridente? vou ter de repetir?". E nisto, antes que viesse daí outro ÉLLLOOOOOUUUU, o homem responde, a medo, um muito seco "boa tarde". E o que é que a senhora resolve fazer, como se não tivéssemos percebido a mensagem em inglês, irrompe um muitíssimo irritante e demasiado audível (foi mais um grito, vá), ali, na capela do D. Fernando II e da D. Amélia, "BOAAAAA TARRRRDEEEEEE". Eu a conter lágrimas e riso, o homem a ponderar fugir da capela - sim, que entretanto ainda não tínhamos passado da entrada - e a o meio metro de pessoa vestida de vermelho pergunta:
- "entãoooo, de onde sãaaaaooo?" - perguntas senhores? a pessoa de vermelho resolveu fazer perguntas! porquêêê? era o Senhor a testar os meus limites!
- "Porto" - assim, curto e grosso. 
- "aiiiii fico tão feliz por estarem aquiiiii!!! hoje já tivemos muitas visitas do Porto. aiiii, que bommmm"
Já não aguentava mais, peguei no homem pela mão e fui-me rir - disfarçadamente - para o interior da capela.
O Palácio da Pena é lindo e o meio metro de pessoa vestida de vermelho tornou aquela manhã/início de tarde inesquecível. Choro a rir só de me lembrar. Mesmo.

E se a senhora fosse antes trabalhar para a Quinta da Regaleira e gritasse ÉLLLOOOOUUUUU do fundo do Poço Iniciático lá para cima? Hein? Priceless, aposto.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Das saudades e da nostalgia



Adoro o Natal, isso já não é novidade para ninguém. Também adoro recordar (e tentar, de certo modo, "recriar") as tradições de Natal da minha infância. E se há coisa que eu gostava de recriar e hoje em dia recordo com muiiitas saudades era o período das férias de Natal. Eram aqueles 15 dias, nesta época mágica, em casa (na minha e na dos avós), sem fazer rigorosamente nada e sem uma preocupação no mundo. Tenho saudades das manhãs a ver desenhos animados, das tardes a ler livros ou a fazer os trabalhos dos livros das Férias Constância (era tão nerdzinha!). E tenho saudades da ânsia à espera da meia-noite para abrir os presentes - e da batota de apalapar embrulhos e abanar para perceber o que lá estava dentro! -, de desembrulhar os presentes e deixar todas as minhas prendas encostadas à lareira para, na manhã do dia 25, ir analisar cada presente minuciosamente. E por falar na manhã de 25... o quanto apreciava o pequeno-almoço nesse dia, com os pais e o irmão ainda de pijama, todos em volta da mesa dos doces de natal (acompanhados de um leite achocolatado quentinho).

Criançada deste país que entra hoje de férias escolares: aproveitem bem estes dias mágicos e maravilhosos pois eles não vão durar para sempre. E quando acabarem vão deixar saudades. Muitas saudades.


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Dos vícios de Outono #2




Sou pessoa de me contentar com pouca coisa. Fim-de-semana, lareira, manta, filmes e séries intercalados com sestas são coisa para me fazer muito feliz. Já disse que me contento com pouco, não já? Infelizmente ainda me faltam quatro horas para chegar a casa e não é fim-de-semana (ainda!). 

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

November, please be good







Novembro costuma ser um mês intenso de trabalho e correrias. Mas também se esperam muitos fins-de-semana de manta aos pés e leite com chocolate em punho, a 'sofazar'. Continuo a precisar de dias com 30h. Ah, e de descanso. So November, please be good.

 A gerência agradece ;)

segunda-feira, 25 de junho de 2012

E ao milésimo dia... o descanso







E depois de meses de correrias constantes de segunda a sexta-feira e de fins-de-semana que conseguiam ser ainda mais agitados do que as semanas eis que chegou o mais do que merecido dolce fare niente.

Pena ter sido só domingo (sábado ainda houve muito trabalhinho para fazer), mas soube-me tão tão bem! Pude dedicar-me à casa, à cozinha, às séries, ao sofá (sobretudo ao sofá! e que saudades tínhamos um do outro!) e foi bom, até porque estava à beira de um esgotamento. Foi bom ir para cama sem pensar que no dia seguinte teria que fazer quinhentas mil coisas para além de trabalhar. Foi bom não pensar.

E hoje vou retomar as minhas corridas de final do dia, mal saia do trabalho. Vai-me saber pela vida, de certeza.