terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Da nossa insignificância


É em dias como o de hoje que percebo que tantas e tantas vezes me preocupo e perco "tempo mental" com coisas ridículas e insignificantes. Pior, que às vezes me zango ou tenho "amuos" com as pessoas de quem gosto e que só me querem bem.
 
Hoje, no dia em soube que tenho um sobrinho "emprestado" de quatro meses, que ainda não conheci pessoalmente, num hospital a milhares de quilómetros de distância, a lutar para se aguentar até receber um transplante de coração, percebi que há coisas que são realmente insignificantes na nossa vida e que lhes damos, muitas vezes (demasiadas!) mais importância do que a que merecem.
Hoje, no dia em que por uma fracção de segundo desejei (e parte de mim continua a desejar?) que morresse um bebé para poder salvar outro, percebi que não há muito mais que possamos fazer na vida para além de... viver. Com amor, sem zangas e sem pressas, não vá a vida pregar-nos uma rasteira quando menos esperamos.
 
Tenho problemas mal resolvidos com a religião, mas tenho fé. Não sei se será fé em Deus, no destino ou na sorte, seja o que for, tenho fé que tudo irá correr pelo melhor.

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