segunda-feira, 18 de abril de 2016

Her Secrets #4




"Never say never". Ela já devia saber que o fruto proibido acaba sempre (sempre!) por (lhe) ser o mais apetecido. Não adiantou negar e prometer a si mesma que não ia cair no charme dele. No meio do jogo do toca-e-foge ele conseguiu apanhá-la, por muito que ela tivesse prometido que não ia acontecer.

Um olhar, um toque, uma noite de trabalho seguida de copos e ela perdeu o controlo. Pensou "que se lixe. at least he'll be out of my system". Ele encostou-a à parede e beijou-a sofregamente. Pararam a tempo de fazer mais estragos. Ela acordou. (In)Felizmente era só um sonho. Mas já estava presa, enfeitiçada. Ela, que tinha dito, por entre muitos risos, que por ele? com ele? "Nunca".

E agora? E agora ela luta contra o desejo, num duelo intenso do coração e da razão contra a vontade de o deixar encostá-la à parede e ser dele por uns minutos.


quarta-feira, 30 de março de 2016

Em paz.


Estou finalmente em paz. Em paz com o espelho, em paz com a balança e, mais importante, em paz comigo.

No dia 3 de Janeiro de 2015 (já passou mais de um ano e lembro-me como se fosse hoje) subi à balança e caiu-me a ficha. Embora treinasse todos os dias (coisa que, na verdade, faço desde que me lembro de ser gente) nunca tinha estado tão pesada. Estava uns bons 8 kg acima do meu peso habitual e nem me tinha dado conta. Pode não parecer assim tanto, mas a verdade é que era.

Nesse dia, quando cheguei a casa, despi-me e fui para a frente do espelho do quarto. Senti-me o boneco da Michelin. Chorei e decidi que a minha vida mudava a partir daquele instante. E mudou mesmo. Ser obstinada é uma das minhas grandes qualidades e um dos meus maiores defeitos. Mas, neste caso, ajudou-me a chegar onde queria.

Li muito sobre o que comer e não comer. Comecei a correr antes dos treinos diários que já fazia e mentalizei-me que ia perder aqueles quilos a mais e nunca mais os ia ganhar. Não foi, aliás, não é fácil até porque adoro comer - doces, salgados, massa, arroz, de tudo mas fui aprendendo a comer bom mas saudável e sem precisar de me privar de nada. Continuo a comer doces (mas tento que seja só ao fim-de-semana e com moderação), pizzas ou batatas fritas. Houve coisas que eliminei da minha alimentação (refrigerantes, por exemplo) mas por serem coisas que nunca me deram grande prazer comer ou beber e, por isso, passo bem sem elas. O segredo é, clichés à parte, o equilíbrio. Se num fim-de-semana abuso mais do que o que devia, durante a semana compenso comendo melhor (ou ajustando as quantidades) ou fazendo mais corridas do que o habitual.

Correr não é uma actividade que me dê tanto prazer quanto isso. Muitas vezes é penoso, mas quando se acaba a sensação é óptima. Para além disso acredito que é uma forma muito eficaz de queimar calorias. Como motivação todos os meses vou estabelecendo metas a alcançar: ou melhorar determinado tempo ou fazer mais quilómetros. Parecendo que não a sensação de superação ajuda, e muito, neste processo.

A verdade é que num ano, e sem sofrer horrores nem privações, os tais quilos a mais foram à vida e nunca mais voltaram. Mesmo sabendo que para me manter assim - e querendo continuar a comer o que como - terei que correr todas as semanas sei que vale a pena. Olhar-me ao espelho e sentir-me tranquila, feliz e em paz vale cada minuto que passo a correr.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Ano Novo, resoluções novas



Ano Novo é sinónimo de... resoluções, pois claro. Ao passar os olhos nas resoluções fiquei feliz por ver que consegui cumprir grande parte daquilo a que me propus.

Este ano vai ter um início muito atípico por estes lados já que vou estar a maior parte do mês de Janeiro no estrangeiro, naquele que será o auge de uma vida dedicada ao desporto de competição. Adiei decisões e planos devido a este momento e, finalmente, chegou. Depois será tempo do desporto (ou pelo menos da competição) deixar de ser uma das grandes prioridades na minha vida.

Mas voltando às resoluções para 2016...

Aqui estão elas:

  1. Carregar menos vezes no "snooze" (esta e as próximas duas transitam de 2014 e 2015 directamente para 2016, embora já vá conseguindo cumpri-la com muito maior rigor) 
  2. Acordar mais cedo 
  3. Deitar mais cedo 
  4. Passear mais aos fins-de-semana
  5. Correr uma meia-maratona
  6. Comprar ainda menos roupa (para mim, pelo menos) e por cada peça comprada dar duas peças de roupa antiga 
  7. Fazer mais programas com amigos 
  8. Dar prioridade à minha carreira profissional (este TEM de ser O ano da lufada de ar) 
  9. Dar atenção à família 
  10. Não baixar os braços nunca perante as dificuldades do dia a dia. 
  11. Manter o casamento maravilhoso com o meu marido maravilhoso 
  12. Preocupar-me (ainda menos) com coisas fúteis e que não importam 
  13. Acabar o livro. (raios me partam se não é este ano, caramba!) 
  14. Aumentar a família (<3 li="">
  15. Ser feliz. Sempre.

Sinto que 2016 vai ser um ano muito importante e especial. Vamos a ele!

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Da subjectividade do tempo




Sou uma miúda. Era uma miúda com 14, com 18, com 20, com 22 e hoje, com 25 anos, continuo a achar que sou uma miúda. Mas depois lembro-me: já acabei o curso há quase 5 anos, comecei a trabalhar um par de meses depois de terminar o curso, já casei, já tenho uma casa, um sem fim de responsabilidades e... continuo a sentir-me uma miúda.

É engraçado como há dez anos me considerava se calhar mais adulta do que o que era na verdade e hoje, quando páro para pensar, sinto-me tantas vezes assoberbada com a minha vida. E quando penso que ainda "ontem" estava a acabar o 9º ano e num abrir e fechar de olhos estou aqui, nos 25 anos, com a vida a rolar em velocidade-cruzeiro, fico atordoada e apetece-me carregar num qualquer botão que reduza a velocidade do tempo, cheia de medo que me esteja tudo a fugir pelos dedos.

Há uns anos pensava para mim: "Queres fazer isso? Tem calma, tens tempo, ainda és uma miúda". Só gostava de ter aproveitado melhor o tempo que nessa altura parecia ser tanto que até me aborrecia e hoje é tão pouco que dava tudo para acrescentar uma horinha que fosse em cada dia.

Acho que ao fazermos 18 anos o Universo devia encarregar-se de nos entregar um Manual de Sabedoria de como não desperdiçar tempo, como viver a vida em pleno, como conseguir colocar em prática tudo o que queremos e como ter tempo para correr atrás dos sonhos.
A sério, pessoas adultas - eu sou só uma miúda - como fazem para ter tempo para tudo? Todos os anos me proponho a cumprir uma lista que, diga-se, não é assim tão extensa de projectos e, no fim, metade ficaram por fazer e, quase sempre, porque é impossível, porque para as cumprir precisava de me multiplicar, no mínimo por três.

Vou fechar os olhos e acreditar que ainda tenho tempo. Sou só uma miúda.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Mudar de hábitos




Sabes que és uma pessoa mudada - e mais saudável - quando te convidam para ir jantar um graaande hamburger e dizes, sem pensar, que não!

E com isto, em quatro meses, já foram cinco quilos à vida. Vamos lá mandar abaixo mais quatro.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Dos sonhos à realidade

   



Don't let small minds convince you that your dreams are too big tem sido o meu mantra.

Esta semana dei um passo importante para a realização de um sonho - um projecto pessoal e profissional que desejo com muita força que dê certo. Os meus sentimentos vão oscilando entre um receio absurdo de falhar e a certeza que com trabalho e força de vontade vou conseguir levar este projecto a bom porto - e com sucesso, de preferência.

Se tudo correr bem (fazer figas!) o lançamento oficial do projecto será em Junho. Até lá há muito trabalho pela frente, muitas ideias para por em prática e alguns investimentos a fazer.

Eu consigo. Eu consigo. Eu consigo. (perco a conta às vezes que diariamente repito isto a mim própria)

(P.S. Já não escrevia aqui desde 30 de Dezembro. Uma vergonha.)





terça-feira, 30 de dezembro de 2014

2015: i'm gonna make you awesome




Acredito que seja mal geral nesta altura do ano, mas estou cheia de vontade de olhar 2015 nos olhos e fazer cumprir todos os meus desejos e resoluções.

Aqui estão elas:

  1. Carregar menos vezes no "snooze" (esta e as próximas duas transitam de 2014 directamente para 2015, embora já vá conseguindo cumpri-la com maior rigor)
  2. Acordar mais cedo
  3. Deitar mais cedo
  4. Passear mais aos fins-de-semana
  5. Ir fanzendo as tarefas domésticas ao longo da semana (não deixar tudo para o fim-de-semana)
  6. Resistir (ainda mais) aos impulsos consumistas
  7. Dar mais atenção ao meu querido marido
  8. Fazer mais programas com amigos
  9. Dar atenção aos pais e sogros
  10. Acabar o livro
  11. Montar o meu negócio
  12. Não baixar os braços. Nunca.
  13. Preocupar-me menos com coisas que não importam
  14. Cuidar mais (e melhor) de mim
  15. Ser feliz. Sempre.
Let's go 2015. I'm gonna make you AWESOME!



quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Estado de espírito de fim de ano


A tentar pôr em prática... Principalmente o ponto 6). A tentar pôr em prática as resoluções para o novo ano... antes de acabar o ano velho! E a pôr um ponto final nas desculpas e na angústia: "pensar menos e fazer mais" é o lema para este final countmdown de 2014.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

New York State of Mind




Acho que conheci o verdadeiro significado da expressão "de cortar a respiração" quando cheguei a Nova Iorque. Mais precisamente quando saí da estação de metro em Madison Square Garden e que a cidade me caiu ao colo... Bem, na verdade, abalroou-me.

Claro que já tinha visto a cidade em filmes, claro que já tinha visto a cidade em séries, mas ainda assim nunca pensei que me fosse sentir tão pequena como senti quando saí daquela estação de metro. As cores, as luzes, os cheiros, os barulhos, os movimentos, os edifícios, as pessoas de um lado para o outro é algo que só se percebe realmente depois de se estar lá, a viver aquilo, a ser parte daquilo. Na primeira noite, depois de jantar e dar uma volta em Times Square cheguei ao hotel, que ficava naquela zona, e estava fisicamente atordoada: ourada, enjoada e a sentir que o chão me fugia dos pés. Nunca me tinha acontecido semelhante. Também podem ter sido efeitos do jet lag, é certo, mas a verdade é que me senti assim todos os dias que lá estive e apenas à noite, quando chegava ao quarto.




A cidade mexeu mesmo comigo. Passei cinco dias num estado de "wow" constante: o Rockefeller, o Empire State Building, o Chrysler, Central Park, a ponte de Brooklyn, o Ground Zero, a Fifth Avenue, a Victoria's Secret, o Macy's, a Broadway, Times Square, o nosso quarto no CitizenM... Tudo era motivo de espanto, tudo me deixava com um brilhozinho nos olhos. E as pessoas? Até as pessoas, que achava eu seriam antipáticas, eram super simpáticas e prestáveis. Não me cruzei com um único americano antipático.

Nova Iorque não se descreve, Nova Iorque vive-se. E eu espero ter oportunidade de lá ir viver mais uns dias de sonho, daqui a uns anos (não muitos, espero).




quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Getting in the mood for...


...Christmas!


Verbos a pôr em prática este fim-de-semana: enfeitar, decorar, descansar, sofazar... "natalizar".