sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Finais e recomeços - Happy New Year


Gosto dos últimos dias do ano. E para mim estes são os últimos dias, úteis, do ano. Gosto de dedicar alguns dos meus pensamentos, rabiscos e silêncio a estes dias. De pensar em tudo o que fiz nos 365 recomeços que tive pela frente. De como enfrentei os dias difíceis, de como valorizei tudo o que recebi, de como me levantei após cada queda, de como celebrei cada pequena conquista, de como apreciei estar a viver esta vida.
Vou tomando notas no meu caderno "dos milagres pessoais" - como diz um dos meus  livros favoritos, todas as vezes que disse não e todas as outras em que o devia ter feito, de todas as lufadas de ar fresco que senti quando arrisquei sair do sofá, do conforto, da rotina. Todas as vezes que voltei a tomar as rédeas da minha vida e todas em que senti o gozo incomparável de arriscar e, no fim, correr bem. Ou menos bem. Não importa, arrisquei. Confiei, acreditei, arrisquei. Fiz. Tentei. Fiz e tentei mais e melhor. Tropecei algumas vezes, caí tantas outras, numas tive ajuda para me levantar, noutras quis fazê-lo sozinha, mas nunca estive sozinha. Sou grata por isso, e sou grata a tantas pessoas.
Não tive e não tenho a ilusão de ser feliz todos os dias, a todas as horas, permanentemente. Mas tenho a vontade, o desejo e a força de querer tornar os meus dias sempre mais solarengos, sempre mais luminosos, sempre mais bonitos. Nem sempre consigo, mas tento.
Quando está prestes a chegar um novo ano, um novo recomeço, há na agenda (nova) uma pequena lista de resoluções que quero trazer sempre por perto. Umas são a confirmação de tudo o que faz parte da minha essência, outras uma verdadeira revolução por comparação com o ano que está prestes a terminar.

E é isto. Sem mexer numa única vírgula. Daqui.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Da insegurança

Nunca me considerei uma pessoa insegura... até há bem pouco tempo. Não sei exactamente como é que isto começou. Este receio, esta obsessão, este medo de não conseguir, de não ser capaz. Não sei exactamente quando isto é que isto começou mas quero desesperadamente que acabe.

Ando chateada. Pensei que fosse com a vida, mas depois de muita (demasiada?) introspecção já percebi que não. Não é com a vida, é mesmo comigo. Por ter permitido a mim própria voltar a entrar nesta espiral pseudo-depressiva que mais parece uma bola de neve. Irrita-me estar constantemente a pensar se alguma vez conseguirei passar dos planos à acção e, por pensar isso, irrita-me estar sempre a questionar as minhas capacidades. A verdade é que, para já, passar dos planos à acção só depende de uma pessoa: eu. 

Sair de casa de manhã e só chegar já depois das 22h00 em nada ajuda. Chego a casa exausta e acordo ainda mais cansada do que quando me deitei, vá-se lá perceber por quê. E entretanto passo o dia a martirizar-me a sentir-me culpada por mais um dia ter passado sem que pusesse os meus planos, ou sonhos, ou o que quer que sejam, em acção. E era tão fácil, pelo menos à primeira vista, fazê-lo. Parece que estão ali, mesmo ao virar da esquina, à espera que lhes pegue e faça qualquer coisa deles.

Acho que preciso de um deadline. Preciso de impor um prazo a mim própria. O mês de Janeiro vai ser tão, mas tão atarefado que até me dá vontade de chorar. Mas não pode haver desculpa. Em Janeiro ou vai, ou racha. Porque pior do que não conseguir efectivamente fazer as coisas, pior do que isso, é esta sensação constante de falhanço, de que não sou suficientemente boa para mudar o rumo da minha vida.

Que o novo ano me traga a coragem que preciso para ser feliz e mais realizada.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Mood Board: currently feeling like... crap!



Os meus pensamentos transformaram-se em gigantes pontos de interrogação. Detesto estas fases depressivas... Será que algum dia vou deixar de ter tantas dúvidas que tanto me agoniam? Será?