Olhava para o que tinha feito com um misto de alívio, nojo e ódio. Nunca o tinha odiado tanto como naquele momento. O momento em que ele deixou de ser o seu "salvador", o seu príncipe encantado, para ser a pessoa que a fez regredir dez anos, para ser a pessoa que a magoara àquele ponto.
Odiava-o, a ele, o seu amor, e tinha nojo de si própria. Nojo por ser fraca e se deixar afectar daquela forma. Mais uma vez. Ao fim de tantos.
Mas sentia alívio porque, apesar de tudo, a dor física fazia-a esquecer que, por dentro, estava morta.
Via o sangue escorrer-lhe dos pulsos para o vestido branco - o preferido dele! - e sentia um misto de alívio, nojo e ódio.
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