Andava para escrever sobre isto há uma data de tempo, mas depois lembrava-me do quão infeliz este episódio foi - esteve tão perto de arruinar por completo as férias de verão! - que acabava por perder a coragem. Pois bem, hoje é o dia de contar esta história.
Acontece que, em Agosto, aqui a menina foi fazer uma viagem com senhor seu namorado por terras de nuestros hermanos, para ser mais específica fomos até Barcelona e Madrid. Partimos do Porto rumo a Barcelona, numa viagem que começou atribulada - por pouco não ficávamos em terra (mas isso já é história para outra altura). Em Barcelona passeou-se muito, tiraram-se muitas fotografias e essas coisas espectaculares que se fazem quando se está de férias e quando a principal preocupação é decidir onde jantar ou o que visitar no dia seguinte. (Oh, férias onde andam vocês?). Adiante.
Eis que chegou o dia de voar até Madrid num voo da Spanair (sim, aquela companhia aérea que faliu recentemente). Cada um de nós levava uma daquelas malas de cabine porque neste voo não as malas não podiam ultrapassar os 10 kg. Ao fazermos o check-in eu estava algo receosa porque a minha mala, apesar de ter as dimensões permitidas, parecia ligeiramente maior do que todas as outras que eu via na fila do check-in. Fizemos o check-in, ninguém implicou com o tamanho da mala e eu suspirei de alívio.
Fizemos horas no aeroporto e, chegada a hora, fomos para a porta de embarque. Mostrar BI, entregar bilhete e seguir para o avião. E foi aqui que tudo começou realmente a "descambar". À entrada do avião a hospedeira diz-me que a mala é demasiado grande para a cabine e que tenho de a despachar para o porão. Senti um friozinho na barriga porque a mala não estava identificada (não contava separar-me dela já que se tratava de uma mala de cabine!), mas a mulher estava endiabrada e nem me deixou respingar e colocou-lhe uma daquelas fitas (frágeis, muito frágeis!) de papel e mandou a mala para o porão. E eu lá entrei no avião com a estranha sensação de que aquilo não ia correr muito bem. Era ver-me, muito cabisbaixa, a olhar pela janela enquanto a minha mala era atirada, sem dó nem piedade, para o porão.
Aterrámos em Madrid e eu só pensava em ir a correr buscar a minha mala. Voei dentro do aeroporto tão rápido que passámos o local de recolha da bagagem. Fui perguntar a uma funcionária qualquer do aeroporto de Barajas e ela indicou-me o local mas disse que senhor meu namorado não poderia ir comigo porque só eu é que tinha mala para levantar. Ele atirou uma graçola do tipo "vai lá buscar a mala antes que a percam" - diga-se que eu não achei graça nenhuma e por esta altura já só queria por-me a andar do maldito aeroporto...
(E este post já está a ficar gigante por isso vou-me ficar por aqui. Provavelmente já perceberam o que aconteceu à minha mala. Mas a história é pior do que o que imaginam. Seriously.)
Acontece que, em Agosto, aqui a menina foi fazer uma viagem com senhor seu namorado por terras de nuestros hermanos, para ser mais específica fomos até Barcelona e Madrid. Partimos do Porto rumo a Barcelona, numa viagem que começou atribulada - por pouco não ficávamos em terra (mas isso já é história para outra altura). Em Barcelona passeou-se muito, tiraram-se muitas fotografias e essas coisas espectaculares que se fazem quando se está de férias e quando a principal preocupação é decidir onde jantar ou o que visitar no dia seguinte. (Oh, férias onde andam vocês?). Adiante.
Eis que chegou o dia de voar até Madrid num voo da Spanair (sim, aquela companhia aérea que faliu recentemente). Cada um de nós levava uma daquelas malas de cabine porque neste voo não as malas não podiam ultrapassar os 10 kg. Ao fazermos o check-in eu estava algo receosa porque a minha mala, apesar de ter as dimensões permitidas, parecia ligeiramente maior do que todas as outras que eu via na fila do check-in. Fizemos o check-in, ninguém implicou com o tamanho da mala e eu suspirei de alívio.
Fizemos horas no aeroporto e, chegada a hora, fomos para a porta de embarque. Mostrar BI, entregar bilhete e seguir para o avião. E foi aqui que tudo começou realmente a "descambar". À entrada do avião a hospedeira diz-me que a mala é demasiado grande para a cabine e que tenho de a despachar para o porão. Senti um friozinho na barriga porque a mala não estava identificada (não contava separar-me dela já que se tratava de uma mala de cabine!), mas a mulher estava endiabrada e nem me deixou respingar e colocou-lhe uma daquelas fitas (frágeis, muito frágeis!) de papel e mandou a mala para o porão. E eu lá entrei no avião com a estranha sensação de que aquilo não ia correr muito bem. Era ver-me, muito cabisbaixa, a olhar pela janela enquanto a minha mala era atirada, sem dó nem piedade, para o porão.
Aterrámos em Madrid e eu só pensava em ir a correr buscar a minha mala. Voei dentro do aeroporto tão rápido que passámos o local de recolha da bagagem. Fui perguntar a uma funcionária qualquer do aeroporto de Barajas e ela indicou-me o local mas disse que senhor meu namorado não poderia ir comigo porque só eu é que tinha mala para levantar. Ele atirou uma graçola do tipo "vai lá buscar a mala antes que a percam" - diga-se que eu não achei graça nenhuma e por esta altura já só queria por-me a andar do maldito aeroporto...
(E este post já está a ficar gigante por isso vou-me ficar por aqui. Provavelmente já perceberam o que aconteceu à minha mala. Mas a história é pior do que o que imaginam. Seriously.)
Sem comentários:
Enviar um comentário