"Never say never". Ela já devia saber que o fruto proibido acaba sempre (sempre!) por (lhe) ser o mais apetecido. Não adiantou negar e prometer a si mesma que não ia cair no charme dele. No meio do jogo do toca-e-foge ele conseguiu apanhá-la, por muito que ela tivesse prometido que não ia acontecer.
Um olhar, um toque, uma noite de trabalho seguida de copos e ela perdeu o controlo. Pensou "que se lixe. at least he'll be out of my system". Ele encostou-a à parede e beijou-a sofregamente. Pararam a tempo de fazer mais estragos. Ela acordou. (In)Felizmente era só um sonho. Mas já estava presa, enfeitiçada. Ela, que tinha dito, por entre muitos risos, que por ele? com ele? "Nunca".
E agora? E agora ela luta contra o desejo, num duelo intenso do coração e da razão contra a vontade de o deixar encostá-la à parede e ser dele por uns minutos.
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